sábado, 3 de agosto de 2024

NICOLAS MADURO E A PODRIDÃO LATINO-AMERICANA

 




<<Duas coisas sempre me enchem a alma de

crescente admiração e respeito, quanto mais

intensa e frequentemente o pensamento delas

se ocupa: o céu estrelado acima de mim e a lei

moral dentro de mim.>>

Immanuel Kant

 

Por ser um texto político, eu poderia fazer uma reflexão sobre a famosa citação de Aristóteles – morto em 322 a. c. – sobre o homem (ser humano) ser um animal político. Mas, estamos em um mundo moderno com democracias liberais – mesmo que bolsonaristas digam ser tudo um bando de esquerdista – e com pesquisas super avançadas sobre genética e antropologia, ficamos sabendo que o ser humano é gregário  e que a sociedade é um símbolo que criou após se assentar em um lugar (deixar de ser nômade) e ter que conviver com outros clãs bem de perto. Pode ser que o ser humano tenha criado a aristocracia politica – por razões de abrir mesmo mão de sua liberdade em nome da segurança e mais estabilidade – para serem guias de um novo modo de se viver.

Cinco mil anos se passaram e chegamos a conclusão que se teve muito mais prejuízo – claro, não só – do que um maior lucro dentro do desenvolvimento da sociedades humano (se não, toda a humanidade). Kant nos coloca em uma reflexão sobre a moral – o ETHOS levado a um corpo social – onde há uma moral definida dentro de nós. Na verdade, Kant coloca a lei newtoniana em primeiro lugar (como representasse a ciências) e a lei moral como método de seguir uma conduta social (como representasse a parte ética e moral da filosofia). Em uma outra passagem, o filosofo diz que não se ensina filosofia, mas ensina a filosofar. E isso falta – em algumas análise políticas – na analise politica hoje, ate mesmo para os conhecidos filósofos. Por quê?

O que vimos aqui é restos da segunda guerra mundial – apesar que a revolução bolchevique foi na primeira grande guerra – e logo depois, uma guerra de narrativa entre o comunismo soviético e o capitalismo liberal americano (aqui vou me dar a liberdade de referir aos estudanenses nesse termo). E vamos ser francos: os americanos não foram tão liberais e os russos não foram tão comunistas. Na verdade, foi uma guerra fria para se ter uma “desculpa” para o desenvolvimento tecnológico bélico e serem potencias. Nesse interim, em uma analise histórica – de quem leu muitos livros disso tudo – se ganhou muito dinheiro. E nisso, com vendas de armas e ditaduras militares nos países subdesenvolvidos (que pediam dinheiro ao FMI como vassalos dos americanos), o dinheiro entrou e entrou muito fácil. Com a reconstrução europeia – os nazistas acabaram com a Europa – e o dinheiro emprestado, os americanos ganharam muito. Não foi uma questão de livrar do “comunismo”. Mesmo porque, muitos discos de música e suas capas foram censurados nos EUA, assim, podemos dizer que os americanos nunca foram tão “liberais”.

Os governos latino-americanos sempre foram frágeis, ora por causa de suas corrupções – já vinda das culturas latinas europeias – ora porque não tem um histórico democrático liberal. Sempre as nações latinas foram ou fragmentadas, ou foram regidas por reis e imperadores que eram mais vassalos da igreja católica do que outra coisa. Por isso mesmo que a ideia do estado laico – que os evangélicos não sabem que foram os protestantes que inventaram – foi adotada e com ela, o Estado liberal. A questão é: se sabe algo sobre o liberalismo? Ninguém sabe. Por isso, se tem o entendimento de só ter liberalismo na economia, que na moral se tem o conservadorismo. Ora, no lado moral temos o tradicionalismo e não o conservadorismo, pois, o conservadorismo é político.

Esse tipo de confusão fazem as pessoas acharem que todo fascista é liberal. Na história do fascismo – desde Mussolini – muitos deles vieram do lado socialista e até mesmo, alguns dizem, que o fascismo é um socialismo de direita. Então, qual a diferença? Qual a diferença de políticas fascistas e socialistas? Ora, todas essas políticas ideológicas cientificas, foram expostas e não podem ser mais apoiadas por não saber lhe dar com o questionamento contra.

Regimes como a do Nicolás Maduro, são regimes de caudilho – cidadãos que se proclamam dirigentes militares – como sempre se teve em nações subdesenvolvidas. Ignorância, pobreza e analfabetismo colaboram para serem enganados e mais empobrecidos.

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