<<Duas coisas sempre me enchem a alma de
crescente admiração e respeito, quanto mais
intensa e frequentemente o pensamento delas
se ocupa: o céu estrelado acima de mim e a lei
moral dentro de mim.>>
Immanuel Kant
Por ser um texto político, eu poderia fazer uma
reflexão sobre a famosa citação de Aristóteles – morto em 322 a. c. – sobre o
homem (ser humano) ser um animal político. Mas, estamos em um mundo moderno com
democracias liberais – mesmo que bolsonaristas digam ser tudo um bando de
esquerdista – e com pesquisas super avançadas sobre genética e antropologia,
ficamos sabendo que o ser humano é gregário
e que a sociedade é um símbolo que criou após se assentar em um lugar
(deixar de ser nômade) e ter que conviver com outros clãs bem de perto. Pode
ser que o ser humano tenha criado a aristocracia politica – por razões de abrir
mesmo mão de sua liberdade em nome da segurança e mais estabilidade – para
serem guias de um novo modo de se viver.
Cinco mil anos se passaram e chegamos a conclusão
que se teve muito mais prejuízo – claro, não só – do que um maior lucro dentro
do desenvolvimento da sociedades humano (se não, toda a humanidade). Kant nos
coloca em uma reflexão sobre a moral – o ETHOS levado a um corpo social – onde
há uma moral definida dentro de nós. Na verdade, Kant coloca a lei newtoniana
em primeiro lugar (como representasse a ciências) e a lei moral como método de
seguir uma conduta social (como representasse a parte ética e moral da
filosofia). Em uma outra passagem, o filosofo diz que não se ensina filosofia,
mas ensina a filosofar. E isso falta – em algumas análise políticas – na
analise politica hoje, ate mesmo para os conhecidos filósofos. Por quê?
O que vimos aqui é restos da segunda guerra
mundial – apesar que a revolução bolchevique foi na primeira grande guerra – e
logo depois, uma guerra de narrativa entre o comunismo soviético e o
capitalismo liberal americano (aqui vou me dar a liberdade de referir aos
estudanenses nesse termo). E vamos ser francos: os americanos não foram tão
liberais e os russos não foram tão comunistas. Na verdade, foi uma guerra fria
para se ter uma “desculpa” para o desenvolvimento tecnológico bélico e serem
potencias. Nesse interim, em uma analise histórica – de quem leu muitos livros
disso tudo – se ganhou muito dinheiro. E nisso, com vendas de armas e ditaduras
militares nos países subdesenvolvidos (que pediam dinheiro ao FMI como vassalos
dos americanos), o dinheiro entrou e entrou muito fácil. Com a reconstrução
europeia – os nazistas acabaram com a Europa – e o dinheiro emprestado, os
americanos ganharam muito. Não foi uma questão de livrar do “comunismo”. Mesmo
porque, muitos discos de música e suas capas foram censurados nos EUA, assim,
podemos dizer que os americanos nunca foram tão “liberais”.
Os governos latino-americanos sempre foram
frágeis, ora por causa de suas corrupções – já vinda das culturas latinas
europeias – ora porque não tem um histórico democrático liberal. Sempre as
nações latinas foram ou fragmentadas, ou foram regidas por reis e imperadores
que eram mais vassalos da igreja católica do que outra coisa. Por isso mesmo
que a ideia do estado laico – que os evangélicos não sabem que foram os
protestantes que inventaram – foi adotada e com ela, o Estado liberal. A questão
é: se sabe algo sobre o liberalismo? Ninguém sabe. Por isso, se tem o
entendimento de só ter liberalismo na economia, que na moral se tem o
conservadorismo. Ora, no lado moral temos o tradicionalismo e não o conservadorismo,
pois, o conservadorismo é político.
Esse tipo de confusão fazem as pessoas acharem que
todo fascista é liberal. Na história do fascismo – desde Mussolini – muitos deles
vieram do lado socialista e até mesmo, alguns dizem, que o fascismo é um
socialismo de direita. Então, qual a diferença? Qual a diferença de políticas
fascistas e socialistas? Ora, todas essas políticas ideológicas cientificas,
foram expostas e não podem ser mais apoiadas por não saber lhe dar com o
questionamento contra.
Regimes como a do Nicolás Maduro, são regimes de
caudilho – cidadãos que se proclamam dirigentes militares – como sempre se teve
em nações subdesenvolvidas. Ignorância, pobreza e analfabetismo colaboram para
serem enganados e mais empobrecidos.
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