Dias desses eu estava assistindo o filme de ficção cientifica,
“A Presença”, lá no Prime Vídeo (Tem no YouTube inteiro). Mesmo um filme B, eu
achei a historia bastante interessante por causa que tira aquela imagem que
extraterrestre vem para a Terra para conquistar. No filme, os extraterrestres não
vinham para destruir a humanidade ou destruir a Terra para pegar algo que
esteja faltado, ou seja, é um filme que fala bastante de humanidade. Por quê?
Na parte final do filme, os extraterrestres conversando – como seres normais sencientes
e racionais – dizem ter conquistado a ciência, mas, a humanidade tinha uma
coisa diferente: uma energia dentro ne cada um. A convergência era Jesus.
Não vou falar do filme – para não estragar a diversão de
quem não viu e nem é o intuito do texto – mas falar da minha visão sobre a ufologia
e espiritualidade. Como eu escrevi lá no Substack sobre o corpo – esta linkado
aqui – eu resolvi ir além aqui no blog, que aliás, voltou: a ufologia deveria não
focar só em naves, talvez, nem tenha forma de viajar grandes distancias. Mas, e
se esses seres ao invés de viajar com naves – consumindo muita energia – eles não
viajam em dimensões? Como alguns sabem – sou muito simpatizante do espiritismo
e do budismo – eu vejo o tempo no agora, nesse momento em minhas sensações, e
assim, posso acreditar que existam espíritos uma espiritualidade, mas o que
importa é o agora nesse momento. Também acho, todo kardecista deveria ser igual
Kardec: cético e rigoroso. Porque 90% do que é escrito, a meu ver, é livro vendável
e nada tem a ver com o espiritismo e do mesmo modo, tem a ver com outras religiões.
Isso tem a ver com o livro que estou lendo de David Hume (1711-1776),
“Investigação acerca do Entendimento Humano”, onde ele diz que existem as
filosofias difíceis (que a maioria não gosta) e existem as filosofias fáceis (que
a maioria adora ler). Eu, particularmente, gosto bastante de desafios e leio as
duas. Mas, ai temos que pesar assim: o que seria a filosofia em si mesmo? Dentro
dos meus estudos, uma forma de racionalização dos mitos antigos onde fenômenos da
natureza eram explicados por forças sobrenaturais dentro de certos humores ou
ate “guerras” cósmicas, onde mexeriam com o clima. Ora, se eu vejo uma forma de
folha e uma letra aparecendo, dai vem a pergunta: essa folha existe? Sua essência
tem a ver com cálculos que o computador esteja fazendo, formando formas gráficas
semelhantes a uma folha e que ao apertar o teclado, a letra aparece. Poderemos dizer
que esse texto existe? é verdadeiro ou uma forma gráfica de expressão de
pensamento? Isso tem a ver muito mais com a metafisica do que o catolicismo
medievo nos legou acreditar, onde há um mundo de felicidade. Felicidade é o
agora, pulsando dentro de si onde a vida é o agora. Mas, como aparece no filme,
há uma conexão muito ontológica entre nós e a realidade que ainda não percebemos.
Meu texto sobre um amor e uma paixão (aqui) tem a ver com a ligação
intima do ser, a ontologia do orgasmo (aqui), tem a ver com o íntimo entre o eu
e o outro em estado de êxtase. Ou melhor, meus textos sempre têm a ver com o
corpo existente entre mim e o outro, entre o eu-ai dentro do outro-ali, então, não
há como desconfia dessa realidade que nos impõem. O sujeito que duvida sempre é
aquilo que indaga o objeto da dúvida, mas a dúvida é o elo da consciência com o
mundo. E ai tem a ver com a pergunta de ouro filosófica: será que existe uma
verdade que está lá fora ou existe realidade onde enxergamos? O corpo poderia
ser o lugar da verdade assim como, o orgasmo (a ligação entre mim e o outro)
tem a ver com a ontologia entre eu e a realidade, a dúvida é a abertura do real,
aquilo que existe e sentimos em corporeidade. E por último: entre o visível e o
invisível, onde estaria a verdade?
Na essência, realistas acham que a verdade são aquilo que
tocamos como se a existência nada teria de essencial da coisa. Professor Marcus
Bruzzo – materialista ateu – disse em um vídeo que temos medo da realidade por
mudarmos fotos e inventarmos outra realidade, não aceitando a nossa. O ser
humano como ser que imagina, inventa ferramentas para superar a natureza das
coisas, isso sempre foi assim. Mas, isso seria um medo ou desprezo pela
realidade ou apenas, algo inerente humano? Talvez o humano demasiado de si
mesmo, tenha que esperar qualquer “salvador”, até fora do nosso Sistema Solar.
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