quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Os Imbecis Coletivos das Redes Sociais





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Os covardes pedem para mentir por misericórdia


As pessoas, cada vez mais, pedem para termos posicionamentos daquilo que elas mesmas não entendem e nunca vão entender, porque ninguém ler ou presta atenção de nada. Politica não é um jogo de futebol no qual, certo jogador tem que defender um time. Não estamos em nenhum jogo. Depois, para se saber a politica, temos que ter um certo ceticismo dentro das análises senão, se comete um erro crucial que é falar “merda” (que aliás, tem um livro chamado “Sobre Falar Merda” de Harry G. FrankFurt). O pior de tudo, existem pessoas que não querem entender que são aquilo que tanto criticaram a vida toda. Pior de tudo, que Freud explica.

A questão é bem clara no meu posicionamento. Sou um sujeito que acredito que o ser humano é construído através da vida e ao longo de várias convivências que tenha ao longo da sua vida, mas, também, acredito que o ser humano é um ser que educa sua prole. Construirmos uma cultura para convivemos da melhor forma possível e acredito que o único agente que atrapalha esse convívio dentro de uma sociedade é o ESTADO, que tem o monopólio da violência e usa se for necessário. O problema – para um filósofo um problema pode sim ter uma solução – é que ao longo de dez mil anos de um condicionamento infantilizado e de dependência desse ESTADO que suga todo o trabalho do ser humano, levou a humanidade a não ter consciência de si mesmo e nem querer uma autogestão de si e seus companheiros. Ficou meio utópico acreditar em uma sociedade que não tenha uma liderança permanente, que poderíamos escolher uma gestão diretamente para uma cidade, que não precisaríamos de representantes e nós mesmos poderíamos administrar a comunidade. Porém, já que ficou uma coisa utópica – que não é um comunismo, mas um anarquismo – que o ESTADO diminua ao máximo e que o seu poder não atrapalhe a decisão do ser humano de escolher o que é melhor. O que é melhor? Pensar por si mesmo ou depender dos outros para pensar?
Mesmo que eu acredite que o ser humano é uma construção dentro do aspecto social, porque, afinal, somos seres que queremos cada vez mais, conhecer. Se tem algumas leis da natureza que temos que obedecer para não cair na falácia que somos condenados a sermos livres. Nem sempre somos livres. Tem a lei, por exemplo, da causa e do efeito. Conforme a escolha que você vai fazer, você tem que arcar com suas consequências. Outro dia, eu vi um vídeo que o rapaz não viu ou não quis parar, e passou correndo numa sinalização dos bombeiros e atropelou um cavalo acabando com seu carro. Temos várias escolhas que motivaram as consequências:
1-o rapaz estava correndo mesmo vendo os bombeiros no acostamento e a faixa vazia;
2 – ele não poderia ver nada a noite e não deu tempo de frear por motivos óbvios;
Consequência 1 – o carro foi destruído e quase veio a falecer
Consequência 2 – ceifou uma vida privando dela da existência na realidade do planeta.
Então, o que nossa ética poderia fazer nessa questão? A lógica educacional – que não temos, porque se aprende muito os direitos e não se aprende os deveres – nos diz que se viu um bombeiro ou um carro da Polícia, mantenha velocidade reduzida e escolher sempre a faixa do meio. A escolha pode ser benéfica para todo mundo. Portanto, não somos totalmente livres para fazemos o que quiser, temos que ter uma lógica social. Uns poderiam chamar de imperativo categórico kantiano, mas, se fomos pensar muito no fundo da cerne do problema dentro da sociedade, Kant não estava totalmente, errado. Devemos agir de tal maneira que essa ação seja tomada como algo universal, ou seja, não basta apontar erros ou condutas, se nós próprios não agimos diferente. Também tem a questão de dar o exemplo. E esse pensamento, foi construído ao logo de muitas leituras sobre filosofia, seja dos filósofos ou seja de seus comentadores. É o que chamo de existencialismo racional. Pois, mesmo que o ser humano seja uma construção de vários conceitos e valores ao longo da sua vida, há leis dentro da natureza humana e da realidade que devem ser obedecidas. Por isso mesmo, eu digo que as verdades são transcendentes e não imanentes, porque não percebemos, ainda, a verdadeira origem e a verdadeira realidade.
Ora, consequentemente, a politica faz parte da realidade aparente de uma dependência infantil e paternalista. O que o próprio Kant chamou de “minoridade”, mas, nada tem a ver com idade. A “minoridade” de Kant tem a ver com a preguiça que o povo tem de fazer uma crítica e estudar as reais bases daquilo que se propõe defender, ou, até mesmo, daquilo que se propõe a acreditar como dogma de fé. Sei muito bem o que Kant quer dizer. Eu escrevo para um jornal coletivo americano e ninguém lê as matérias relevantes para a politica nacional, só ficam postando memes bobos ou vídeos “mitados” ou “lacrados” daquilo que acreditam. Simplesmente, estamos vivendo a antítese do que acreditavam os iluministas, que o conhecimento e a ciência, livraria o ser humano do sofrimento. Reles engano. A internet nos dá o conhecimento do mundo inteiro e o povo só fica lendo, o que conforta seu próprio ego. A internet não matou a ignorância e a superstição, a internet alimentou essa superstição ao ponto de virar um meio de converter os outros.
E isso que estamos vendo. Tanto fanáticos de um lado do espectro politico, como do outro do mesmo espectro. Um exemplo, que talvez deixe o vídeo aqui, de um homem chorando e dizendo para o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), um “te amo”. Ora, não basta nós aguentarmos os fanáticos lulopetistas em “cultuar” um bandido que sempre entregou os próprios companheiros – porque as empresas tinham que mandar embora e o governo tinha que saber quem era contra do regime – além de estar preso por causa de corrupção, ainda temos os fanáticos bolsonaristas-olavettes que fazem o mesmo tipo de coisa. Como disse do vídeo, que não vamos “casar” com um governante e sim, se escolheu em votação da maioria e ele tem que trabalhar para governar na melhor maneira possível. Só isso. Não se tem que amar ou odiar e sim, ou se apoia o que ele se propôs em fazer ou não, não há uma ligação afetiva, mesmo o porquê, não há um convívio com o governante ou os parlamentares.
Então, acho, minha posição bastante clara, afinal. 




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