A consciência é o melhor livro de
moral e o que menos se consulta.
Amauri Nolasco Sanches Júnior
Eu venho reclamando a vários anos da empresa estatal
Correios de não entregarem no meu CEP, já que na minha região não é uma região de
risco. Mesmo que fosse, vários entregadores entregaram – até mesmo tarde da
noite – nunca foram assaltados ou que alguém tomou a mercadoria. E não vem do
governo do Estado atual, com o governador João Doria Jr (PSDB) ou do governo atual do
presidente Jair Bolsonaro (PL), isso vem de muitos anos e vem se arrastando ate
mesmo nos governos de esquerda, na qual, tudo começou. Aliás, uma questão bastante
interessante é: por que nos governos de esquerda a criminalidade aumenta? Porque
o problema começa, exatamente, com o governo petista onde em várias regiões de São
Paulo começaram a aumentar a criminalidade.
Claro, seria muito melhor com o estado que temos – com gastos
das deficiências sociais, que o próprio estado cria para se autoafirmar e dominar
pela ignorância – ter empresas estatais que dessem lucros e que mantivessem os inúmeros
programas sociais que temos. Mas, não podemos esquecer, que quando você contrata
um serviço – e pagamos frete, não é de graça – queremos que a empresa funcione
e faça a entrega que você encomendou na sua casa. Ainda mais eu sendo
cadeirante e tendo de comprar só em lojas que não fazem entrega nos Correios,
porque o meu produto não vai chegar. Então, como fica? Imagina como eu fiquei
na pandemia, isolado e sem comprar coisas porque as lojas só entregavam pelo
Correios. Não está na hora de se pensar em privatizar essa empresa para melhor
ingerir as cartas e as encomendas?
Muitas pessoas dizem que existem regiões que ainda escrevem
cartas – que não tem condições financeiras, exatamente, pela incompetência de
um estado que não provem educação, saúde e segurança (além de abrir para a indústria
e gerar emprego) – e que, ficaria muito caro essas cartas serem mandadas. Primeiro,
se uma empresa for publica, na lógica de qualquer governo, esse tipo de serviço
seria de graça, pois você paga com o imposto que vem e tudo que você compra. Se
é para pagar, você compra da iniciativa privada. Além do mais, existe a competência
do funcionário que ou trabalha com eficiência – dando ao cliente o que deseja –
ou abre vaga para quem trabalha direito e as empresas estatais são um antro de
cabide de emprego. Muitas pessoas trabalham dentro dos governos e das empresas
estatais por indicações e não porque fizeram concurso público. Muito poucos
passam em um concurso público. Agora – como todo texto meu – tem a parte que não
aprendemos na escola, porque tem a ver com a ética.
Podemos dizer dentro daquilo que eu estudo – mesmo o porque,
sou um filósofo – que a ética são estudos no campo moral. Ou seja, é um estudo
bastante aprofundado daquilo do comportamento e do caráter. Assim, a ética no modo
filosófico procura descobrir o que motiva cada individuo de agir em determinado
jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem. A meu ver,
há ética mede o caráter que é construído a partir do ponto da ação de um indivíduo,
ou seja, uma harmonização dentro do corpo social. Por mais que eu seja contra o
estado e suas resoluções – que são péssimas para pessoas como eu, com deficiência
– a questão do corpo social é uma realidade e a ética é um meio de medição daquilo
que cada um mede e sabe que vai ou não fazer. Isso, mais ou menos, se constrói na infância da
pessoa.
Sim eu sei, esse tipo de ética foi construído dentro da
filosofia antiga e que visava uma harmonia muito melhor dentro do escopo
social. Há diferenças gritantes dentro da antiguidade e dentro da contemporaneidade
– pelo menos, na maioria dos países – onde o cidadão hoje, tem liberdade – bem relativa
– de se expressar e de fazer o que deseja. Ora, só que a liberdade pressupõe responsabilidade
e empatia com o outro que compartilha do convívio social e muitas vezes, não se
tem essa empatia. E se o carteiro – que anda ou não tem nenhuma deficiência ou ninguém
com deficiência da sua família – não quer entregar uma encomenda ou uma carta,
com quem devemos reclamar? E a ética do carteiro que não quer fazer o serviço? São
questões, que muitas vezes, não fazem parte do ensino nas escolas e muitas
vezes, a ética não faz parte da grade universitária de qualquer curso. Porque tem
a ver com escolhas e as escolhas podem prejudicar o outro, podem ferir o outro
ou pode, não ser ético como forma moral daquilo se universalizar (como idealizou
Kant). Universalizar um ato é ensinar as próximas gerações e é isso que é o ato
de educar, o ato de colocar para as próximas gerações, o respeito. A maioria
dos brasileiros, são muito mal-educados, não tem nenhuma empatia.
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