“Aja somente de acordo
com um principio que desejaria que fosse ao mesmo tempo uma lei universal”
(KANT, Immanuel,
Fundamentação da Metafisica dos Costumes)
Existe, dentro da ciência, dois
pontos para se chegar a uma conclusão. Primeiro, você tem que observar e criar hipóteses
que podem ou não ser plausíveis e falseados. Segundo, temos que tem ceticismo com
que é apresentado como “realidade”, porque para firma uma eficácia e para
comprovar uma hipótese, se tem que ter certeza. Ainda, em se falando em remédio,
existem variações de organismos, variações de efeitos colaterais, variações de
elementos que, as vezes, não se dão em uma primeira experiencia. Casos do remédio
Talidomida estão aí para comprovar, vítimas do efeito colateral que fazia os
bebes terem má-formação. Mas, mesmo eu gostar de biologia – tirava notas altas
na matéria no ensino médio – eu não sou especialista e no que se diz, na área técnica,
sei muito pouco. Por outro lado, eu sei do ponto ético que permeou e ainda
permeia a ciência e suas descobertas.
O filósofo Aristóteles dizia que a ética
só pode chamar ética se for praticada. O que ele quer dizer com isso? Não adianta
uma pessoa pregar ética e a moral e não a praticar, pois, isso não é ética, é conveniência.
Não adianta fazer duras criticas nas atitudes lulopetistas e fazer a mesmas
coisas, com os fakes virtuais, com as mesmas falas populistas, com as questões que
são de saúde pública. Não é que o Lula foi um presidente incompetente irresponsável,
que o Bolsonaro tem o direito de dizer as asneiras que ele diz. A ética não é
dizer que é conservador nos costumes (vide moralismo), e achar que isto basta,
temos que praticar a ética dentro da vida pratica. Então, faz sentido a frase
que coloquei de Kant, pois, tem a ver como você dará o exemplo.
Claro que sou contra qualquer tipo
de exemplo, porque eu acho que o melhor exemplo que você coloca como meta é o
exemplo da informação verificável e verdadeira, para virar conhecimento da
realidade. A muito tempo, venho me debruçando sobre a verdade e sobre a
realidade, estudando os maiores pensadores e cheguei a conclusão que a verdade
como vimos, é uma ilusão. Então, por que vou seguir exemplos dos outros se a
verdade é mera ilusão? Por exemplo, eu posso ler os livros e ouvir os vídeos do
filósofo Luiz Felipe Pondé, mas, não tenho ele como exemplo de nada. Eu escuto,
reflito, tiro o que não concordo ou que não faz sentido – principalmente, no
que fala sobre a religião – e começo a testar dentro das redes sociais. Nós filósofos,
temos uma estranha mania – pelo menos para a maioria das pessoas – de pensarmos
e usarmos a razão acima das paixões do senso comum. Ainda mais nesse momento, onde
a humanidade (mais ainda aqui no Brasil pelo motivo de termos uma educação vagabunda)
está renegando tudo aquilo que já foi estudado e comprovado.
Chamo isso de “buraco negro
existencial”. As pessoas esqueceram os pontos éticos dentro da nossa cultura em
nome de uma liberdade falsa, uma liberdade que não faz o menor sentido se somos
escravos de governantes, ideologias ou religiões. Dai chegamos num ponto importante:
será que com todas as informações possíveis, se vai ficar eternamente na ignorância?
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