quinta-feira, 9 de abril de 2020

Cloroquina polarizada bolsonarista-olavete








“Aja somente de acordo com um principio que desejaria que fosse ao mesmo tempo uma lei universal”
(KANT, Immanuel, Fundamentação da Metafisica dos Costumes)

Existe, dentro da ciência, dois pontos para se chegar a uma conclusão. Primeiro, você tem que observar e criar hipóteses que podem ou não ser plausíveis e falseados. Segundo, temos que tem ceticismo com que é apresentado como “realidade”, porque para firma uma eficácia e para comprovar uma hipótese, se tem que ter certeza. Ainda, em se falando em remédio, existem variações de organismos, variações de efeitos colaterais, variações de elementos que, as vezes, não se dão em uma primeira experiencia. Casos do remédio Talidomida estão aí para comprovar, vítimas do efeito colateral que fazia os bebes terem má-formação. Mas, mesmo eu gostar de biologia – tirava notas altas na matéria no ensino médio – eu não sou especialista e no que se diz, na área técnica, sei muito pouco. Por outro lado, eu sei do ponto ético que permeou e ainda permeia a ciência e suas descobertas.

O filósofo Aristóteles dizia que a ética só pode chamar ética se for praticada. O que ele quer dizer com isso? Não adianta uma pessoa pregar ética e a moral e não a praticar, pois, isso não é ética, é conveniência. Não adianta fazer duras criticas nas atitudes lulopetistas e fazer a mesmas coisas, com os fakes virtuais, com as mesmas falas populistas, com as questões que são de saúde pública. Não é que o Lula foi um presidente incompetente irresponsável, que o Bolsonaro tem o direito de dizer as asneiras que ele diz. A ética não é dizer que é conservador nos costumes (vide moralismo), e achar que isto basta, temos que praticar a ética dentro da vida pratica. Então, faz sentido a frase que coloquei de Kant, pois, tem a ver como você dará o exemplo.

Claro que sou contra qualquer tipo de exemplo, porque eu acho que o melhor exemplo que você coloca como meta é o exemplo da informação verificável e verdadeira, para virar conhecimento da realidade. A muito tempo, venho me debruçando sobre a verdade e sobre a realidade, estudando os maiores pensadores e cheguei a conclusão que a verdade como vimos, é uma ilusão. Então, por que vou seguir exemplos dos outros se a verdade é mera ilusão? Por exemplo, eu posso ler os livros e ouvir os vídeos do filósofo Luiz Felipe Pondé, mas, não tenho ele como exemplo de nada. Eu escuto, reflito, tiro o que não concordo ou que não faz sentido – principalmente, no que fala sobre a religião – e começo a testar dentro das redes sociais. Nós filósofos, temos uma estranha mania – pelo menos para a maioria das pessoas – de pensarmos e usarmos a razão acima das paixões do senso comum. Ainda mais nesse momento, onde a humanidade (mais ainda aqui no Brasil pelo motivo de termos uma educação vagabunda) está renegando tudo aquilo que já foi estudado e comprovado.

Chamo isso de “buraco negro existencial”. As pessoas esqueceram os pontos éticos dentro da nossa cultura em nome de uma liberdade falsa, uma liberdade que não faz o menor sentido se somos escravos de governantes, ideologias ou religiões. Dai chegamos num ponto importante: será que com todas as informações possíveis, se vai ficar eternamente na ignorância?

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