Amauri Nolasco Sanches
Júnior
(bacharel em filosofia)
RT @RosianiPeso – “Sabe porque ninguém está
animado para uma manifestação em favor de nossos direitos?????” Porque vai
virar manifestação em favor do traidor, do mau caráter Bolsonaro.”
(postado no X pelo Miranda de Sá)
Sabemos que no Brasil, os governos não tem capacidade nem de
serem totalitários. Semana passada em algum lugar nas redes sociais, fui
chamado de comunista por um rapaz metido a ser “didireita”. Por qual razão? Depois
de assistir o filme “ainda estou aqui” – baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens
Paiva – eu postei um artigo sobre o ex-deputado Rubens paiva que mesmo com dois
assassinos vivos, não foram presos. E é fácil concluir o porque (não precisa
ter mestrado em direito para saber). Sabemos que o golpe de 1964 (mesmo que
fosse uma revolução, direita não é a favor de revolução nenhuma e nem muito
menos conservadorismo), que orquestrou foi os americanos (se arrependeram muito
por isso) porque o brasileiro não sabe planejar nada. Porcamente planeja sua própria
vida.
Depois, sabemos (pelo menos, quem lê) que os militares
sempre acharam que Getúlio Vargas era comunista e junto de Vargas os varguistas.
João Gulart (Jango) era um desses varguistas que acreditava, pois foi ministro
de Getúlio, todo o plano de Vargas para o Brasil. A elite, por ser rastaquera e
patrimonialista, não gostou da reforma agraria e começou a dizer que governos
populistas eram governos comunistas. O que deu? Mortes de pessoas da classe media
baixa e pobres, o resto esteve ou esta vivo até hoje por causa do acordo de
anistia. Ou seja, viram a “merda” que fizeram por causa do “comunismo papão” e para
não serem condenado (o tão conhecido cafezinho e tapinha nas costas) fizeram um
“acordão” e nem eles seriam condenados e nem os boyzinhos do Leblon etc.
O problema politico brasileiro não é uma questão ideológica entre
comunismo e capitalismo, mas uma questão cultural da “vantagi”. Na verdade, o afegão
médio sempre gostou de dizer que gosta da justiça, ética e a verdade, mas não gosta
de ver ela. Todo mundo sabe – não é nenhum segredo – que o afegão médio faz
aquilo que é vantagem para ele. Isso até mesmo, doam dinheiro para políticos e
artistas de preferência, e quantas pessoas que realmente precisam e não são ajudadas
por causa dessa visão. O patrimonialismo sempre foi uma “trava” para o
progresso brasileiro, porque o próprio afegão médio, tende a favorecer quem não
precisa.
Assim, o problema não é ser chamado de comunista, mas ser
chamado de comunista por um povo que nada acrescenta ao mundo e nada estuda. Desastroso
um povo que não gosta de estudar.
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