quinta-feira, 27 de junho de 2019

Relacionamento das pessoas com deficiência e a idolatria familiar



Sim, eu sei de onde venho! Insatisfeito como o fogo, ardo para me consumir. Aquilo que toco torna-se chama, e em carvão aquilo que abandono. Sou fogo, com certeza!
Friedrich Nietzsche
Amauri Nolasco Sanches Junior

Queiramos ou não, um relacionamento com duas pessoas com deficiência sempre foi difícil. Ainda mais, quando essas duas pessoas são cadeirantes. Dois aspectos devem ser analisados nesse escopo: a idolatria familiar e a sexualidade das pessoas com deficiência. Pois, eu acho, que as pessoas com deficiência são tão levados a imagem de inúteis ou fracassados, que tem um sentimento de dependência. A idolatria das pessoas com deficiência com a família, sempre parte do sentimento de dependência e o medo de não ter ajuda para qualquer coisa.
Na verdade, a idolatria sempre vem numa cultura decadente onde os fracos sempre dominam os fortes, aqueles que não se submetem a cultura da decadência. Toda cultura decadente renega a vida, renega seus verdadeiros valores para colocar os valores dos fracos, aqueles que invejam os que caem do abismo dançando. Todo moralismo vem da decadência dos verdadeiros valores humanos e tudo começa com o cristianismo na idade média, onde deveríamos ser castos e puros para irmos para o Céu sem nenhum pecado. Agora podemos perguntar: o que é o pecado? Será mesmo, Deus que criou todo o cosmo – com todas as galáxias, planetas e seres vivos – vai se importar com condutas humanas que só se referem ao ser humano? Qual o critério de se achar digno – porque querem botar pensamentos na infinita consciência do Eterno – de se colocar como criterioso das faltas humanas? O pecado é a dominação do instinto humano em vez de educar, coloca medo de um futuro que pode e não pode. Sempre é o “tu deves” ou “tu não deves”.
Um sujeito que sabe da sua dignidade e sabe da sua convicção – que não é maria-vai-com-as-outras – sabe dos valores que o regem e então, sabe que não deve fazer. Nietzsche tinha uma frase ótima para isso que era: “O que diz sua consciência? – ‘torne-se aquilo que você é’””. Exatamente. Se você sabe o que você é, não procura o reconhecimento alheiro e sabe do que os valores que te regem. Eu não vou em puteiros, por exemplo, porque sei que não é o valor que me rege e não gosto desse tipo de ambiente. Não gosto das músicas da maioria, porque eu sei o que gosto e não vou ouvir por causa do reconhecimento dos outros. Nas redes sociais está todo mundo a procura de reconhecimento, seja com deficiência ou sem deficiência. Acontece, que a idolatria é uma submissão a decadência da consciência moral em que, se sentindo fraco, tem que se apoiar no mais forte.
Devemos amar a família e não idolatrar ele. Isso é culpa da nossa cultura latina – que veio da romana – de sempre querer os familiares perto. Também, de achar que a família é uma instituição e não de indivíduos autônomos que voluntariamente, podem cuidar ou não, por amor a pessoa. Lá fora é bem assim. Por isso mesmo a inclusão foi muito mais fácil – também tem a questão da educação exemplar – porque não se tem uma cultura do apego e da idolatria. A questão é: será que as pessoas com deficiência não alimentam isso? Será que uma parte da cultura capacitista da nossa cultura não é alimentada por causa da idolatria para não perder o conforto? Dai vai muito além, porque temos duas culturas bem significativas.
A sexualidade da mulher é um tabu ainda – vide o pai da moça que matou a família do ator – porque temos ainda uma cultura machista. O fraco acha que é forte criando uma cultura dominadora, mas, nessa história toda, a mulher é a mais forte. A título de exemplo, eu não fiquei ofendido porque a gamer (sei lá, como se refere) falou que “todo homem é um lixo”, porque eu sei que não sou. Assim como, as feministas chamarem todos os homens de estupradores em potencial, pois, eu não sou e sei muito bem, que nunca estupraria nenhuma mulher. Quem sabe da sua natureza, não se ofende com pequenas coisas. Diante disso, a mulher com deficiência é pior ainda, pois, a subproteção vai sempre atrapalhar como mulher. Não é só com a mulher. O homem com deficiência – até mesmo, com homossexualismo – tem esse tipo de coisa, ele alimenta isso e a a família dá um monte de coisa para alimentar o seu conforto. Tenho muitos amigos assim.
A sexualidade esquecida porque temos uma cultura que trata as pessoas com deficiência como se fosse crianças. Por outro lado, por termos uma cultura machista, a mulher é muito mais vigiada do que o homem. Mulheres com deficiência não podem fazer nada, suas irmãs podem ir na balada ou transar até cansar. Ou seja, a infantilização das pessoas com deficiência e muito mais no lado da mulher, onde há uma subproteção mais significativa. Só de falar desse assunto, só de viver esse assunto, gera milhares de especilhos para ficarem nervosos. Somos tratados como crianças crescidas com deficiência. Mas, milhares de amigos casaram, viveram milhares de dificuldades e venceram. Sempre tem a ver com a quebra do paradigma dessa conduta, paradigmas esses que nunca foram a realidade, nunca deveriam ser regra nenhuma. Só é humano demasiado humano.

terça-feira, 25 de junho de 2019

O Véio da Havan e o Terrorismo Virtual





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Amauri Nolasco Sanches Junior 



Quem é Luciano Hang além de um empresário que apoia Bolsonaro? Eu não me lembro em nenhum momento, esses empresários quando o PT (Partido dos Trabalhadores) estavam fazendo o mensalão ou outro ato de corrupção. Alguns empresários – se eu não me engano até mesmo, o Hang – votaram no Lula para presidente. Sim, porque o Lula não apareceu no governo num passe de mágica e ferrou toda a economia e lascou o Brasil de verde e amarelo. 


Mas, Luciano Hang antes nada disse e só apareceu no meio quando houve uma suspeita que a sua empresa fazia parte das empresas que – supostamente – eram do filho do Lula. Vamos falar serio, será mesmo que um limpador de excremento de animais do zoológico, teria conduções de ter empresas? O fato que Hang só entrou em cena em 2016 para desmentir esse boato. Afinal, vivemos uma hera de mentiras e boatos que podem ser verdade, ou podem ser mentira. A hera da pós-verdade é uma das épocas mais perigosas e que podem aparecer manipuladores – como o pseudo-filósofo Olavo de Carvalho – que podem induzir pessoas a terem um comportamento agressivo e pouco reflexivo. Como também, podem haver o surgimento de muitas pessoas e teorias que não são verdade. O Luciano Hang sabe que o Brasil nunca foi comunista e sabe – como o dono das Pernambucanas também sabe e desistiu da candidatura porque descobriram a empresa do BNDS – que os bancos ganharam, as empresas mamaram no governo (e os choróes ainda mamam), e estava indo muito bem e todo mundo “pianinho”. Acontece, que o PT com a mentalidade sindicalista de tirar daqui e depois devolver, quebrou o país e uma das coisas que brasileiro não gosta é mexer no dinheiro. 


O Brasil nunca foi e nunca será uma União Soviética porque a Rússia veio da monarquia – que os bolcheviques tomaram de assalto – para o governo socialista e não houve uma república. Por outro lado, havia apoio do Exército. O Brasil nunca faria parte do comunismo nem em 64 – que foi um golpe parlamentar – onde apenas foi uma desculpa para a ditadura que foi, economicamente, um desastre. E acho desnecessário pedir “cabeças” de jornalistas por causa de um suposto comunismo. E sabemos que o nosso povo tem a mania de achar que só porque fez alguma crítica ao governo Bolsonaro é comunista, pois não é e eu apoio a decisão de Rachel Sheherazade de processar ele. 


Vivemos hoje em um terrorismo digital onde se você não concorda com a maioria, somos tachados de comunista, fascistas e outras coisas. Eu não concordo com tudo que qualquer governo faça, porque no final das contas, quem mais paga são a população que não tem um serviço decente. Podem me chamar de comunista, podem me chamar o que quiserem, sempre vou prezar pela verdade. A verdade sempre dói para aqueles que não podem ver a verdade e por outro lado, jornalismo é oposição e se não há oposição então é outra coisa.


No mais, não tenho ídolos.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Ao deixar seu #LulaLivre acione a descarga (a diarreia no Twitter)







Por Amauri Nolasco Sanches Junior

A questão da esquerda brasileira são duas: uma é que acha que é dona de tudo (até mesmo tive que mudar o nome do blog por causa da porra da esquerda que se apropriou do termo resistência), inclusive, da luta como a opressão. Das minorias. Outra é achar que são os perseguidos na luta politica. Mas, quando eram o governo federal, em algum lugarzinho nas suas resoluções econômicas ou governamentais, pensaram nessas minorias? Vivi muitos governos petistas para saber que não é para votar nesse partido, pois, toda a defesa era da elite (rastaquera). Os bancos ganharam quantias enormes. Existiam esquemas enormes com empreiteiras e tudo mais.
Porém, desde quando tomou um impeachment (a mãe Dilma foi pro saco por causa das pedaladas), a esquerda vem fazendo um terrorismo digital. Mas, você pode perguntar: os bolsominions não fazem a mesma coisa? Acontece que a anos o petismo fez isso e o brasileiro aprendeu – porque embrenhou dentro da nossa cultura (da escola e nas repartições públicas e no meio artístico) – e embrenhando na cultura, todo mundo acostumou fazer. Acontece que o PT e seus asseclas (que chamo de defensores das minorias), não pegam pautas pequenas, mas sim, somente pautas grandes. Quantas vezes eu mandei que não tive meu pedido atendido no serviço ATENDE+ e nem olharam? Quantas vezes, as pautas das pessoas com deficiência não entraram nem mesmo nos planos de governo? Nenhum. E nem mesmo, somos motivo de voto e tem pessoa com deficiência – imbecil, claro – que são petistas roxos.
Há uma coisa bastante curiosa dos partidos de esquerda que eles não gostam de lutas individuais e sim, lutas coletivas. Aprendi isso com o movimento que eu ia (como todo movimento coletivista para defender uma classe, como as pessoas com deficiência, tinha um nome que ninguém seguia, fraternidade), que detestavam ou detestam defender lutas “pessoais”, mas, abrem exceções quando há interesses das suas lideranças. Igualzinho partidos de esquerda. No Brasil, segundo as minhas observações, a nossa cultura tem um ambiente de gambiarra (modificações bizarras).
Existem anarquistas que votam, como existem socialistas (também conhecidos como comunistas) que apoiam governos ditadores; assim como existem conservadores que bebem e vão para a balada. Indo até mais além, existem dono de puteiro conservador. Como vão levar a sério um país que donos de puteiros são conservadores e padres são socialistas? Como diz meu pai, aqui o rabo balança o cachorro. Porque indo muito mais além, não existe nem mesmo, conservador nos costumes e liberal na economia. Ou você é totalmente liberal, ou você é totalmente conservador. Ser a favor da família – ou a conservação da formação familiar tradicional – não quer dizer ser um conservador e sim, é apenas um ponto moral dentro da crença cristã. Na verdade, se fomos bem na essência cristã, nem mesmo Jesus ensinou nenhuma estrutura familiar dentro do que vimos hoje.
Honrar pai e mãe é reconhecer os cuidados que seus pais fizeram por você, mas, também, Jesus disse para não se apegar renegando a sua família. Ele ensinou a não se apegar nem mesmo, aos objetos e a frase “Deus que me deu” não faz nenhum sentido. Jesus mesmo disse que as coisas materiais apodrecem e a ferrugem leva, mas, o que temos dentro de nós é o que importa. Portanto, Jesus não era a favor dessa besteira de família tradicional (o termo família é muito amplo). Esse modelo é romano e toda a teologia cristã – que os protestantes (que aqui são chamados de evangélicos) herdaram também – é romana apostólica e nada tem a ver com a essência de Jesus. Podemos ser a favor disso, porém, temos que, pelo menos, sermos honestos intelectualmente.
Assim como a esquerda – que começa com Karl Marx – confundiu e deturbou o comunismo colocando como liberdade uma ideologia de séculos. Essa discussão não é sobre quem vai governar, mas, se o ESTADO é realmente importante como provedor do bem-estar das sociedades. Será que o ESTADO não quer ver a paz? Será que o ESTADO quer que a população seja cada vez mais, ignorantes e que sejam alienadas por uma falsa religião? A questão sempre ronda em torno das massas e como fazer que elas beneficiem os mesmos.

Acessem se puderem (são todos bunda moles para lerem)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Alexandre Frota é pseudo-político e o Olavo de Carvalho um pseudo- filósofo




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Por Amauri Nolasco Sanches Junior
o termo pseudo tem sua origem grega a partir de pseudes ou pseúdos, que tem seu significado literal (sem nenhuma dúvida), “mentira” ou falsidade. Temos exemplos inúmeros para o uso do termo como pseudociência (que eu acho exagerado, pois, qual seria o critério entre o que é verdadeiro ou falso dentro da ciência?), pseudônimo, que são escritores que não querem colocar os seus nomes verdadeiros. Mas, há outros pseudos que acham que fazem e não fazem nada, ficam confundindo as coisas.
Quem me conhece sabe que eu não tenho nenhum lado específico, acho que tudo tem a ver com o ESTADO, tanto a esquerda, quanto a direita. Por muito tempo eu me direcionei para a esquerda, mas vi, que a esquerda não quer facilitar para os mais pobres e sim, querem que fiquem cada vez mais pobres para ficarem dependentes do seu discurso e da sua pauta. Ou acham mesmo que cento e pouco reais de Bolsa Família são o bastante para uma pessoa viver? A esquerda ficou no poder anos e não resolver sequer, a reforma agraria. A direita não é muito diferente – a liberal tende a ser mais flexível, mas, ainda sim, é defensora do ESTADO – porque quer conservar tudo aquilo que não presta e que deixa o pobre cada vez pobre. Assim, nesse meio aparecem pseudos-políticos com discursos conforme o que a massa – online ou não – quer ouvir.
A direita dá mitada e a esquerda dá lacrada. É o caso emblemático das redes sociais, quem diz uma pseudo-verdade está certo ou errado perante a opinião pública. Alexandre Frota sempre foi um cara que causava suas polêmicas para ficar em evidencia e quando não era mais galã global, partiu para o pornozão e ali ficou. Depois, tentou a carreira de comediante e agora é deputado. Uma das coisas que ainda não entendo é o porque uma pessoa vota num cara desse. Talvez, a questão seja a educação.
O grego inventou a politica e inventou a democracia, tanto é, que os dois termos vem de palavras gregas. A politica veio do grego politikos que queria dizer, “cívico”. Por outro lado, politikos se originou a partir do termo polites que quer dizer, “cidadão”, que muito tempo depois, foi traduzido por cidade. Mas, em uma sociedade como a grega, em que a vida pública interessava a todos os cidadãos, os politikos eram sujeitos que se dedicavam ao governo da polis (poderia ser um Estado ou uma cidade), sempre colocando o bem comum acima dos interesses individuais. Graças ao latim – língua romana da região de Lácios, na Itália – o termo teve uma ampla aceitação em todas as línguas ocidentais. Bem no começo, teve uma conotação bastante pejorativa, já que politican, em inglês do século 16, queria dizer aqueles que recorriam as intrigas para conseguir poder ou algum cargo publico (será que não continua assim?), algo parecido com que hoje chamamos de politiqueiro ou que faz politicagem.
No século 17, possou-se a ser usado e assim prevaleceu no sentido de homem publico, que representa os partidos políticos na composição do governo. No dicionário Morais, que é de 1813, o termo volta no sentido grego antigo, que era um sentido elogioso de um estadista. Não tenhamos dúvida que no Brasil há os dois significados para politico. Portanto, como definir um politico como Alexandre Frota ou um Tiririca? O que faz uma pessoa famosa ou que nunca leu um livro na vida (a deputada petista Benedita da Silva falou com maior orgulho), tenha um cargo publico? Diferente da democracia grega antiga, a democracia de hoje é representativa e não cabe muito a definição grega. Mas, são representantes para gerir o país para a maioria. O problema, que no caso do Brasil, se geri para si mesmo e os cargos públicos são cabides de emprego. Algo para pessoas ganharem dinheiro e visibilidade.
Por outro lado, se temos um pseudo-político como o Alexandre Frota – não só ele, claro – temos um pseudo-filósofo como Olavo de Carvalho. Quando Pitágoras de Samos – que viveu entre 570 a c a 495 a c – ele foi chamado de sábio por um principe Na verdade, “philosophós” é um termo que quer dizer, um amigo da sabedoria, já que para o grego, ser um amigo era muito importante para a vida pública. Ser um amigo da sabedoria, era equivalente a ser um amante do saber. Tanto era assim, que o filósofo Aristóteles – que viveu trezentos anos antes de Cristo – dizia que o ser humano era apto ao saber por dois motivos; primeiro motivo era a razão, e o segundo era que ele era um ser sociável. Mais ou menos, como sabemos, que o homem é um ser que se adapta muito rápido.
Só que há um problema muito grande. Olavo de Carvalho não questiona aquilo que ele acredita – como o catolicismo – ele questiona aquilo que ele não acredita. Isso para mim é um intelectual e não um filósofo. Para se ter uma ideia, eu faço várias criticas tanto dos movimentos anarquistas, quanto os movimentos libertários que muitas vezes, nem sabem o que estão dizendo (como anarcocapitalismo que é uma aberração e só foi um exemplo de Rothbard para explicar o libertarianismo). O anarquismo idem. Minha crítica é muito contundente enquanto alguns anarquistas – que votaram – votaram no PT para presidente contra o Bolsonaro, sendo que, por sermos contra o ESTADO, se deveria não votar e não utilizar o título de eleitor. Isso que um filósofo faz, questionar suas próprias crenças,
Outra coisa que o Olavo faz é achar que tem razão, pois, não existem verdades definitivas. Podemos, dentro de um conceito humano, definir que dois mais dois são quatro e num outro ponto do universo, seres com consciência como nós, achar que isso não é verdade. Nem sempre a lógica pode ser uma verdade inquestionável, pois, aquilo que não se questiona é aquilo que não se entende. O entendimento só pode ser construído a partir do questionamento. Olavo não pode incentivar ou não o governo, se ele mesmo disse que não quer se envolver com a politica e não acho que ele deveria se envolver com a filosofia. Ele mistura Epicuro com PNL. Questiona que a Terra é esférica e ainda, disse que a Pepsi Cola é feita de fetos abordados. São coisas que podem ser questionadas, porém, não podem ser refutadas.
A Terra pode ser plana? Não, porque se a Terra fosse plana, nós poderíamos enxergar uma cidade inteira, por exemplo. A Pepsi Cola pode ser feita com fetos humanos? Pode. Se considerarmos que um cultivo de células seja um feto, coisa, até mesmo dentro da ciência biológica é questionável, a Pepsi é sim feita de fetos. Como podemos dizer que a Coca-Cola é feita de folhas de coca – que não quer dizer que já é a cocaína, pois a cocaína e a heroína é feita da papoula – e pode dar um gosto que adormece, coisa que não acontece. Na questão do ácido, até mesmo a limonada é ácida e pode corroer (experimenta deixar ferros numa limonada). Mas todo esse questionamento foram os meus conhecimentos de química que fizeram eu ter, e não no achismo. Assim como posso questionar se é verdade ou não que o homem pisou na lua, por causa do meu conhecimento tecnológico e meu conhecimento de física (pelo menos a teórica). Qual a fonte das falas do Olavo de Carvalho? O que ele usa?
Pois é….políticos que só querem pautas grandes e filósofos que não sabem pensar, não são confiáveis.

Cliquem e leiam 

terça-feira, 18 de junho de 2019

O problema não são os hackers, mas, os crackers



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por: Amauri Nolasco Sanches Junior

Segundo o site do Tecmundo o termo cracker é termo usado para designar pessoas que são aficionadas por informática e que utilizam seu vasto conhecimento nessa área para quebrar códigos de segurança, senhas de acesso e redes de códigos de programas com fins criminosos. Em muitos casos, o termo “pirata virtual” é usado como sinônimo para cracker.
A mídia faz confusão por causa do desconhecimento que possuem na área e que podem confundir o publico, pois, o propósito de um cracker não é o mesmo de um hacker. Enquanto o hacker transforma a informática em algo acessível a todo mundo e somente apontar erros de segurança, os crackers são as pessoas que invadem os computadores e podem quebrar um sistema de segurança procurando sempre algo que possam lucrar com isso no máximo.
Apesar que alguns hackers podem sair um pouco da lei, eles são movidos pela intenção de promover o conhecimento e o auxílio de terceiros, mas nunca de uma autopromoção ou a destruição de um trabalho de terceiros. Portanto, um hacker nunca vai invadir nada e sim, espalhar o conhecimento e democratizar a informação. Muitos hackers, foram responsáveis pela digitação de muitos livros, informações que o povo deveria saber – como contribuinte – que muitos governos escondem. O que realmente aconteceu na guerra do Vietnã? Quem realmente matou Kennedy? Será que o homem realmente pisou na Lua? São verdades que podem sim ser questionáveis – claro que o limite é acreditar que a Terra é plana, por causa de verificações obvias e que realmente podemos fazer – mas, existem coisas que dá sim de se duvidar sua procedência.
A dúvida sempre foi o caminho da crítica e da autocritica e talvez, isso que incomoda bastante os donos do poder. A filosofia também é importante dentro da tecnologia – para discuti a questão ética – e mais ainda, na questão da informação. No mesmo modo podemos criticar e colocar no rol da dúvida as questões que estão lá em cima, podemos criticar e colocar em dúvida o que um cracker está dizendo que pegou. Será mesmo que ele é honesto o bastante para mostrar a verdade? Talvez as pessoas não saibam, mas, as coisas eletrônicas e de redes sociais, podem ser devidamente, forjadas e não tem nenhuma validade. Documentos escaneados e um outro porém (porque o cara tem que ser muito bom no Photoshop).
Mesmo que toda essa polêmica seja verdade, isso não faz o Lula um cara honesto. Isso faz com que crackers invadiram celulares de juízes e promotores e que isso, seja lá o que eles conversaram, é invasão de privacidade que é uma violência. O celular é seu. As redes sociais são suas e o grupo que eles conversavam, eram deles sob conjunto e sociedade deles. A invasão é uma violência no teu direito de ter privacidade. Há uma discussão bastante seria em leitura da mente, porque todos os seus pensamentos são seus. O ESTADO o tempo todo fica olhando o que você faz, um exemplo bem simples é a nota paulista onde você coloca o seu CPF na nota fiscal. Eles podem devolver sei lá se o todo, mas, eles sabem muito bem o que você comprou. As lojas sabem o que você procura graças ao algoritmo – linhas de programação que leva você a um fim – que fica te oferecendo coisas que você apenas pesquisou. Posso preferir comprar numa loja física.
O problema é sempre as pessoas acharem que tem que ter um lado ideológico na questão, mas, não quero ter um lado. A esquerda quer um mundo que já foi tentado e fracassou e a direita (pelo menos do Brasil), é reacionária em construir um passado que nunca existiu. O Brasil se autossabota sempre porque os interesses vem em primeiro lugar.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

#BrasilFeudal: dia dos namorados e a deficiência








Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.

Amauri Nolasco Sanches Junior

Ando lendo bastante os grupos de pessoas com deficiência e fico nas minhas reflexões sobre o amor. Mas, não é qualquer amor e sim, o amor das pessoas com deficiência. O que diferencia desses amores? Nada. O que é diferente é a questão familiar muito forte aqui ainda. Temos dois obstáculos nesse requisito: a veneração familiar (talvez, por sermos latinos) e o capacitismo (por termos uma cultura cristã).
Por sermos uma cultura latina – que veio desde Roma e talvez, até mesmo, na cultura grega – as famílias são veneradas como instituições. Nos países anglo-saxões, por exemplo, é muito natural, filhos saírem das casas dos seus pais e irem em outros lugares, ou em outras cidades. Os filhos com deficiência são ensinados a terem uma vida “quase” normal – existe mães e pais que subprotegem, mas, não há uma veneração familiar e geralmente, os filhos se rebelam – porque tem a consciência que um dia morrerão. Muitas vezes, há muito mais uma questão cômoda na família, do que uma questão de amor e respeito. Quem gostaria de ser subprotegido por causa de uma dificuldade? Dificuldades todo mundo tem, ou elas estão em evidências, ou elas estão não evidentes. Por outro lado, todo o ser humano se adapta conforma a sua dificuldade e isso, fez a nossa espécie (homo sapiens), serem o topo da evolução animal. Porém, a nossa cultura moral, muitas vezes, constroem imagem dentro de crenças que não cabem mais dentro de um espectro moderno. Não estou dizendo a visão moderna do senso comum – que é transar, talvez, no meio da rua, ter cabelo colorido e toda essas coisas – mas, uma visão moderna de aceitar tanto os avanços tecnológicos (sem um certo romantismo) e aceitar os avanços morais que não cabem no mundo de hoje. E isso não tem a ver com esquerda e direita.
Junto com essa veneração familiar – que não quer dizer que não sou a favor da família – vem o aspecto de olhar a deficiência como uma doença, um fardo que ninguém quer carregar. E não quer mesmo. Mas, nascemos com uma deficiência e temos que conviver com ela sempre pondo na cabeça, que o mundo não é como desejamos ser, não vai melhorar, só vai ficar mais cômodo. Não somos sofredores e gostamos de tudo que as outras pessoas gostam e até acho, que as pessoas com deficiência não deveriam ter um lado ideológico e nem um lado religioso. Mesmo o porquê, nenhum partido faz pautas sobre a deficiência, porque não dará a eles maior visualização, que aliás, esse texto não terá nenhum. Os partidos estão preocupados com pautas maiores e que causam polêmicas, porque nosso povo é vagabundo, e não gosta de ler nada. Partidos esquecem das suas ideologias por causa de votos.
E o que eu leio nos grupos são cada vez mais – acho que porque o mertiolate parou de arder – essa geração de pais acharem sofredor terem filhos com deficiência, cada vez vão protegendo eles demais não deixando eles namorarem, não deixando eles casarem, não deixando eles terem uma vida. Moralmente, isso é bastante sério, acho que o nosso povo não avançou tanto quanto deveria ter avançado e ainda, por incrível que pareça, temos uma mentalidade medieval. Nossa deficiência é um fardo e temos que contar com a caridade cristã, que a meu vir, é um modo bastante ridículo. Mas o que esperar de um povo que ainda mata o namorado da filha por causa de ciuminho (como se a filha fosse uma propriedade dele), mutilam um menino por causa de um pensamento ideológico fascisgenêro (termo que inventei, juntando fascismo com gênero)? Aliás, o caso que o homem que matou o ator e sua família, é apenas o reflexo da veneração da família.
O capacitismo – como toda a discriminação e preconceito – não são detectados em todos os momentos e todas as circunstancias. É um conjunto de preceitos e atitudes que discriminam as pessoas que tem alguma deficiência – seja ela qual for – e que coloca, essa pessoa como um fardo social ou familiar. Vivemos ainda um atraso bastante forte no requisito de inclusão das pessoas com deficiência – com ajuda do poder publico que não libera transporte acessível, não libera saúde e as UBSs estão barrando pedidos de aparelhos, não respeita a lei de cotas colocando um monte de exame médico e etc – porque temos uma moral, bastante, antiga. Não temos o hábito de achar que os filhos erram, que mesmo eles não tendo deficiência, vão sofrer. Não é porque temos deficiência que não se vai sofrer, assim com as crianças vão sofrer. O mundo não é um paraíso.
Ainda com todo esse contexto, ainda as pessoas com deficiência ainda não sabem dizer não. Eu acho tão gostoso dizer não. Como não tenho. Como não vou fazer. Como não vou te pagar a mais. O não é purificador. O não te salvara do mal. O não te livra a alma. Quando você vê, as pessoas nem tentam fazer nada que você não queira, porque você disse não. Se você deve 200 e a pessoa te cobra 500 você diz não. Quando você quer que seu namorado vai na sua casa e aparece problemas, você diz não em tudo que os problemas acabaram. Quando Deus fez o homem do primata, ele disse não para as outras espécies. O não é a grande sacada do universo e se você não disser não, não vão viver.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

André Mattos e o dia do metal e Serguei e o rock nacional




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Se você acabar com uma vida tediosa e miserável porque você ouviu seus pais, seus professores, seu padre ou alguma pessoa na televisão, dizendo para você como conduzir a sua vida, então a culpa é só sua e você merece.

Amauri Nolasco Sanches Junior

O rock perdeu dois nomes muito importantes para o rock brasileiro – como se tivessemos alguma coisa brasileira – André Mattos, que era ex-vocalista da banda Angra e atual vocalista da banda Shaman, e o Serguei que foi um dos icones do rock nacional. Também estão fazendo uma petição para fazer o dia da morte do André Mattos, dia do metal (aqui). Mas, o rock para mim, foi o começo da contestação da minha condição – de pessoa com deficiência física – e o porque o mundo é o que é. E foi o momento de descobrir que os malucos que mudaram o mundo.
Lembro o Serguei como jurado nos últimos anos do Chacrinha – não vi ainda o filme – e sempre pensei que ele era um maluco que fazia todo mundo rir como outros personagens da época. Muitos anos depois, fui descobrir que Serguei era um rockeiro e fazia shows. Depois que descobri a filosofia – eu já gostava de rock metal – que o rock tem um DNA filosófico. Todo cínico da mesma escola de Diógenes de Sinope, seria um ótimo roqueiro. Nada a ver o que o Olavo de Carvalho fala que o rock é uma música comunista – mesmo o porquê. tanto anarquistas punks como a esquerda MPB, sempre acharam o rock música rebelde burguesa – porque os comunistas e os marxistas, já odiavam o jazz. Até mesmo, a tropicalia, fez uma grande manifestação contra a guitarra elétrica.
A questão do rock na minha vida foi bastante importante, embora, não seja muito apegado a ídolos e sim, gostar não é venerar. Essa é a questão no Brasil, se venera muito mais do que se gosta. Se venera a questão da família. A veneração é uma demonstração o quanto uma sociedade não consegue raciocinar e olhar para si mesmo, eventualmente, ser muito mais céticos quanto aps acontecimentos. Posso gostar das bandas e tal, mas, não acho que ninguém era santo e o Angra, eles tinham, muitas vezes, uma atitude arrogante diante na TV. Talvez, por serem referencia ao metal nacional – já que existem duas bandas nacionais referencia no metal e o rock daqui internacionalmente, o Angra e o Sepultura – tenham esse tipo de postura. Mas, ouvia o Angra até a saída do André Mattos, pois, na minha postura, eu não acho graça com outro vocalista. No mesmo modo, não ouço o Queen com o outro vocalista ou o Nightwish sem a Tarja. Não quer dizer que acho ruim, mas, não acho a mesma coisa.
Não gosto que as pessoas falam que são ecléticas. Porque pessoas ecléticas sempre não sabem o que gostam ou não sabem nem as tendências que estão ouvindo, porque acham tudo bom. Impossível as pessoas acharem tudo bom. Impossível você achar sertanejo universitário bom e junto, rock. Se eu tivesse que optar em cantar sertanojo (para mim, sertanejo universitário não passa de um bando de modinha para ser aceito na turminha) e rock, claro, vou cantar rock e foda-se essa cultura de merda que acha que se tem que ganhar dinheiro. O povo tem que criar vergonha na cara.



sábado, 8 de junho de 2019

O Mecanismo e Merlí: duas séries não vistas e que falam da verdade



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Não tem partido. Não tem ideologia. Não existe esquerda ou direita. Quem está no governo tem que botar a roda pra girar, é um padrão.” O Mecanismo
Como é que os ricos e poderosos chegam onde estão? Eles são mais espertos? Mais bonitos? Nada disso, diria Maquiavel: eles são apenas mais malignos.” –- Merlí
Amauri Nolasco Sanches Junior
Ninguém gostou da série O Mecanismo porque mostra a verdade e ninguém gosta da verdade. No mesmo modo, as pessoas não gostam muito da série espanhola, Merlí, porque tem muita filosofia e as pessoas não gostam de pensar. Dias desses – não sei quando – foi alguns membros do MBL (Movimento Brasil Livre), analisar a série no programa Panico da Jovem Pan. Você vê como eles tinham uma ideologia quando eles já transformaram o diretor, José Padilha, em um réu querendo incriminar todo mundo e não é verdade. No mais, quem tem não deve não teme. Mas, o problema é ter um lado para defender e quando temos um lado para defender ficamos reféns de análises rasas e pobres.
Já li no Twitter – que para mim é uma parede de banheiro publico – que se o brasileiro soubesse calcular o quanto que ele gasta para manter o ESTADO, ele não defendia nenhum ESTADO. Mas, ao que parece, as pessoas não sabem nem analisar e muito menos, calcular. Se analisasse iria ver que não existe esquerda e direita no Brasil – aliás, o mundo todo já superou essa discussão – o que existe de verdade é o interesse. Porque queiramos ou não, existem duas coisas que nos movem: dinheiro (colheita e caça) e sexo (a continuação da espécie). Não venham com esse papo que existem valores morais, os valores morais foram construídos através de inúmeras culturas que existem ou que já existiram. Alguns filósofos e pesquisadores já disseram, que o ser humano não evoluiu o bastante para ter tecnologias avançadas e nem evoluiu no aspecto de transcender esses mecanismos evolutivos.
Por quê? O ser humano trocou seu lado nômade por um lado mais social para ter mais conforto, não acredito nos pesquisadores que houve uma necessidade. Tendo o que quisesse, o ser humano trocou aquilo que ele tinha em abundancia para aquilo que ele tinha certeza. Não havia necessidade. Talvez, prefiro pensar que o ser humano tenha criado o governo por imposição daqueles que descobriram que o medo era a forma de dominação perfeita. Também, não acredito que a espiritualidade tenha mandado espíritos de outra orbe que construiram tudo isso – embora, acredito que existam uma evolução espiritual do próprio planeta – mas, acredito que o ser humano entrou numa cilada. De alguma maneira, o ser humano foi levado a construir ao longo de 10 mil anos, os governos. Pesquisadores como o antropólogo Harari, disse que isso é uma incógnita, porque não faz sentido o ser humano ter escolhido o conforto do que a liberdade.
Mas o que deve ser a liberdade? O que ganhou a humanidade com a perca da liberdade? Podemos colocar vários avanços tecnológicos, na área científica nos últimos quinhentos anos, mas, na área moral, mesmo as doenças – algumas delas – serem erradicadas, a humanidade moralmente e eticamente são ainda colhedores e caçadores. Porque todo mamífero tem que comer e transar para passar para frente os genes – como disse lá traz – mas, o estranho, que não somos mamíferos e primatas comuns, temos consciência. Então uma pergunta muito pertinente vem nesse momento: será que o ser humano se deixa dominar por conta desse conforto? Ou será que somos um bando de abelhas em torno de uma rainha artificialmente? Sempre lembrando, que os primatas são animais imitadores e somos imitadores.
Então, a teoria que o diretor da série O Mecanismo não está errado, há um certo mecanismo dentro dos governos mundiais que devem funcionar para manter ele funcionando. Seria a reprogramação, as mudanças para deixar o mecanismo ainda em pé.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

#BrasilReal: os militantes do bem no reino dos garotos barbados



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Torna-te aquilo que és

Amauri Nolasco Sanches Junior

Uma das coisas que mais me irrita é os militantes do bem. Quer saber o que é o militante do bem? Militante do bem é a imagem da Daenarys do Games of Throne que o Jon Snow teve que matar, que tem uma visão tão colorida que se torna uma pessoa cega. Dai alimenta crenças que podem ser, facilmente, alimentadas pelo comércio do bem (do mesmo modo que houve o comércio hippie nos anos sessenta e setenta). Isso ninguém discute e todo mundo vê esse tipo de coisa. Acontece, que não tem problema nenhum acreditar num mundo cheio de arco-íris de energia, cheio de flores e cantando musicas calmas no meio dos animais. O problema é virar religião. Religião que não pode beber coca cola. Religião que adora abraçar uma árvore. Religião contra matança de animais. O mundo fica chato de tantas pessoas acharem que são donas da verdade.
Não chega dar água sanitária para as crianças com autismo – fazendo seus intestinos derreterem – que acabei descobrindo que muitos evangélicos tomam, agora estão isentando colocar água oxigenada no ouvido para prevenir dores de ouvido. Quem fez isso, só é a militante do bem, Bela Gil. Bela Gil é filha do cantor Gilberto Gil (por isso disse nas redes sociais que foi muita cannabis no espermatozoide), e também, ela é apresentadora. Como uma pessoa pública, você deve tomar cuidado com que você sugere. Por quê? Porque as pessoas fazem o que quiserem – sabemos que as pessoas seguem o outro para serem o fodão – com seu corpo, mas, o que acontece é você dar para uma criança. Porém, existe sim uma industria da seita natureba que é uma vertente do militarismo do bem.
Sou contra comermos ou temos atitudes mais saudáveis? Claro que não. Eu seria um idiota em achar que a vida é feita de Coca-Cola e hambúrguer. Mas, a vida é aquilo que você constrói para você mesmo e se você gosta, se sinta à vontade para fazer daquilo sua meta. Acontece, que as pessoas têm um hábito aqui no Brasil – desde quando nasci é assim – das pessoas cuidarem da vida dos outros. Você vive em coletividade porque nascemos em uma sociedade, mas, seu corpo, suas regras. Se pode educar a população com coisas saudáveis, cientificamente, provado. Você jogar água oxigenada no ouvido, você pode agravar o que está acontecendo e pode ferir o aparelho auditivo. Essas pessoas vivem com essas dicas, porque existem pessoas preguiçosas que não sabem pesquisar.
Num país que acha que o ESTADO tem que cuidar como se fosse uma mãe, que jogadores com barba na cara tem que ser chamado de “menino”, que a politica é um programa de humor, claro que uma pessoa dessa não é presa. Uma pessoa que vende água sanitária como remédio tem que ser presa, tem que apreender a mercadoria. Afinal, um sujeito que vai no centro da cidade vender doces ou algo desse tipo, vai preso e tem sua carga apreendida. Por que não prendem uma doida que fica ensinando as pessoas a encherem o ouvido de água oxigenada? Por que não prendem pessoas que vendem essas curas milagrosas?