sexta-feira, 21 de junho de 2019

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Por Amauri Nolasco Sanches Junior

A questão da esquerda brasileira são duas: uma é que acha que é dona de tudo (até mesmo tive que mudar o nome do blog por causa da porra da esquerda que se apropriou do termo resistência), inclusive, da luta como a opressão. Das minorias. Outra é achar que são os perseguidos na luta politica. Mas, quando eram o governo federal, em algum lugarzinho nas suas resoluções econômicas ou governamentais, pensaram nessas minorias? Vivi muitos governos petistas para saber que não é para votar nesse partido, pois, toda a defesa era da elite (rastaquera). Os bancos ganharam quantias enormes. Existiam esquemas enormes com empreiteiras e tudo mais.
Porém, desde quando tomou um impeachment (a mãe Dilma foi pro saco por causa das pedaladas), a esquerda vem fazendo um terrorismo digital. Mas, você pode perguntar: os bolsominions não fazem a mesma coisa? Acontece que a anos o petismo fez isso e o brasileiro aprendeu – porque embrenhou dentro da nossa cultura (da escola e nas repartições públicas e no meio artístico) – e embrenhando na cultura, todo mundo acostumou fazer. Acontece que o PT e seus asseclas (que chamo de defensores das minorias), não pegam pautas pequenas, mas sim, somente pautas grandes. Quantas vezes eu mandei que não tive meu pedido atendido no serviço ATENDE+ e nem olharam? Quantas vezes, as pautas das pessoas com deficiência não entraram nem mesmo nos planos de governo? Nenhum. E nem mesmo, somos motivo de voto e tem pessoa com deficiência – imbecil, claro – que são petistas roxos.
Há uma coisa bastante curiosa dos partidos de esquerda que eles não gostam de lutas individuais e sim, lutas coletivas. Aprendi isso com o movimento que eu ia (como todo movimento coletivista para defender uma classe, como as pessoas com deficiência, tinha um nome que ninguém seguia, fraternidade), que detestavam ou detestam defender lutas “pessoais”, mas, abrem exceções quando há interesses das suas lideranças. Igualzinho partidos de esquerda. No Brasil, segundo as minhas observações, a nossa cultura tem um ambiente de gambiarra (modificações bizarras).
Existem anarquistas que votam, como existem socialistas (também conhecidos como comunistas) que apoiam governos ditadores; assim como existem conservadores que bebem e vão para a balada. Indo até mais além, existem dono de puteiro conservador. Como vão levar a sério um país que donos de puteiros são conservadores e padres são socialistas? Como diz meu pai, aqui o rabo balança o cachorro. Porque indo muito mais além, não existe nem mesmo, conservador nos costumes e liberal na economia. Ou você é totalmente liberal, ou você é totalmente conservador. Ser a favor da família – ou a conservação da formação familiar tradicional – não quer dizer ser um conservador e sim, é apenas um ponto moral dentro da crença cristã. Na verdade, se fomos bem na essência cristã, nem mesmo Jesus ensinou nenhuma estrutura familiar dentro do que vimos hoje.
Honrar pai e mãe é reconhecer os cuidados que seus pais fizeram por você, mas, também, Jesus disse para não se apegar renegando a sua família. Ele ensinou a não se apegar nem mesmo, aos objetos e a frase “Deus que me deu” não faz nenhum sentido. Jesus mesmo disse que as coisas materiais apodrecem e a ferrugem leva, mas, o que temos dentro de nós é o que importa. Portanto, Jesus não era a favor dessa besteira de família tradicional (o termo família é muito amplo). Esse modelo é romano e toda a teologia cristã – que os protestantes (que aqui são chamados de evangélicos) herdaram também – é romana apostólica e nada tem a ver com a essência de Jesus. Podemos ser a favor disso, porém, temos que, pelo menos, sermos honestos intelectualmente.
Assim como a esquerda – que começa com Karl Marx – confundiu e deturbou o comunismo colocando como liberdade uma ideologia de séculos. Essa discussão não é sobre quem vai governar, mas, se o ESTADO é realmente importante como provedor do bem-estar das sociedades. Será que o ESTADO não quer ver a paz? Será que o ESTADO quer que a população seja cada vez mais, ignorantes e que sejam alienadas por uma falsa religião? A questão sempre ronda em torno das massas e como fazer que elas beneficiem os mesmos.

Acessem se puderem (são todos bunda moles para lerem)

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