terça-feira, 15 de agosto de 2023

Bolsonaro, Lula e o brasileiro (trágica novela do Brasil)

 



Errar é humano. Culpar outra pessoa é política.

Hubert H. Humphrey

 

 

 

Poderíamos analisar dentro da filosofia a importância do meme dentro de uma cultura virtual – como a pixação foi importante dentro da sociedade por séculos – que remontam imagens desenhadas em muros desde a antiga Roma. Isso pode ser comprovado com varias imagens dentro de uma pesquisa no Google. O caso é: com a repercussão do caso da atriz Larissa Manoela (22), vários memes envolvendo o caso – que, como ouros artistas mirins, rompeu com os pais por causa de dinheiro – foram feitos e eles envolvem varias temas, mas, politica foi o que mais teve. Compartilhei um que o pai estava escrito (Bolsonaro) e a mãe estava escrito (Lula) e a filha, Larissa, estava escrito (brasileiro).

Muitos fazerem críticas – embasadas em meras opiniões subjetivas e sem embasamento de um estudo mais elaborado – e pouco se analisou sob a ótica da política além da polarização. Tenho uma máxima que é: se é para pensar e agir como todo mundo (a maioria da sociedade) não iria estudar nem mesmo o ensino médio, porque o estudo lhe dará muito mais elementos para fazer críticas embasadas. Isto é, com o estudo você tem mais conhecimento e repertorio para uma analise muito mais profunda da política e de outros assuntos. Por isso mesmo (uma dúvida legítima), não entendo como professores – muito pior de filosofia que estudam a sociedade e as culturas – terem uma só posição diante da política e da ideologia predominante, pois, estudaram e convivem a população muito mais do que ideólogos ou políticos. Além, claro, quando você estuda história, pode enxergar algo muito além e descobre que há diferença entre o político e a política. Politica não são pessoas e sim, visões criticas da sociedade que podem ou não, aprovarem a conduta de políticas públicas.

Muitos desconhecem minha posição política por eu preferir analisar as coisas em uma ótica bem mais neutra. Mas, claro que tenho uma posição política, sou libertário (não o que chamo de anacobobos que jogaram o libertarianismo na direita olavista, principalmente, o Instituto Mises Brasil), e tenho uma posição muito arquem do economista heterodoxo norte-americano da Escola Austríaca Murray Rochard, pois, lutamos contra a esquerda, mas os conservadores tiraram a política verdadeira da essência da democracia. Ao contrario do que a esquerda prega por ai – muitos liberais também pregam – a democracia não é só eleições. As eleições são uma parte da democracia. E as democracias modernas tanto a norte-americana como a brasileira, tem base muito mais no progressismo liberal. Por isso que não existe conservadorismo liberal, porque não há como mudar alguma coisa conservando essas mesmas coisas. E, por outro lado, há muita confusão em ser tradicionalista e conservador.

Por outro lado, a questão é: críticas devem ser feitas, pois, não estamos nos tempos dos faraós ou dos imperadores romanos onde os governantes eram tido como deuses. Estamos numa nação, antes de tudo, laica  e que políticos não tem nada a ver com posições políticas (como não há políticos libertários como nos EUA). Porque, como disse Ortega, a demagogia é a ruina do intelectual. Ou seja, não sou demagogo e nem devo ser partidário para agradar o público. Um filosofo e um amante do saber, quer encontrar esse saber e começa lançar luz em todos os cantos para encontrar, para sair da caverna e não mais enxergar meras sombras. Não deve e nem pode ter uma posição.

 

Amauri Nolasco Sanches Júnior



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