sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Matrix2 – O IMPÉRIO FACEBOOKIANO

 




Por Amauri Nolasco Sanches Júnior




As pessoas costumam criticar por criticar e assim, a critica se caracteriza como só “falar mal”. Porém, somente “falar mal”, além de ser um discurso vazio, ainda é um discurso que não leva para lugar nenhum e esse “lugar nenhum” leva a Terra do Nunca (Neverland) do reino do Sr Mark (Facebook, Instagram e WhattsApp). Particularmente, para usar eu acho mais fácil o Telegram que tem muito mais recursos, mas, eu já mostrei os benefícios do WOW e ninguém quer usar. O Telegram as mensagens não ficam armazenadas – se você não quiser – e o WOW você ainda ganha dinheiro com ele. No caso do Telegram você pode até entender que houve o “escândalo” da Lava-jato envolvendo o Moro e tal, mas no caso do WOW, que além de você ser usuário, ainda se ganha dinheiro com ele, eu demorei para entender a coisa. Para entender isso, temos de recorrer a facilidade e a socialização através da linguagem. 

Entendi porque uma amiga muito querida dizia em seu perfil do Facebook, que as pessoas preferem dizer PCD do que Pessoa Com Deficiência. Eu, pensando só na facilidade, disse para ela que era muito mais fácil dizer PCD do que pessoa com deficiência. Ela, que é publicitaria como eu, disse que isso era rotulo. Isso mesmo. Eu entendi que as pessoas gostam de ter rótulos e esses rótulos fazem você ser sociável ou não, porque se eu usar uma rede social que ninguém usa, eu serei sempre o excluído da questão. Não sei se é intencionalmente, mas a grande mídia tem o seu papel nessa história toda. Assim como, a mídia vendeu que é melhor dizer PCD do que pessoa com deficiência – não só a mídia, mas, sites especializados também fazem isso para “facilitar” a escrita – fazem que os usuários usem esse império de Mark Zuckerberg, porque todo mundo usa e é modinha usar. Como estamos numa nação que adora uma modinha – o brasileiro detesta ser rejeitado – isso vira uma “febre” em pouco tempo. 

Voltamos no começo que disse da crítica. A critica no senso comum tem muito de só “falar mal” de alguém ou de alguma coisa, dentro da filosofia a história é bem diferente. A origem do termo critica vem do grego antigo “kritikē” (κριτική) que quer dizer “a arte de julgar”. Já a filosofia critica, que veio de Kant, tem o propósito de analisar o problema e assim, nesse caso, analisar mais profundamente esse fenômeno de massa que leva uma pessoa a não ganhar dinheiro, porque ninguém usa e no fim, vai para as modinhas. O Facebook – onde tudo começou – começa porque o Sr Zuckerberg levou um fora de uma garota e queria “trollar” ela de alguma forma, e depois, resolveu levar essa “trollagem” como um grande encontro entre alunos da Universidade de onde estava cursando. Muito tempo depois – o Facebook começou, mundialmente, em 2004 – o Facebook virou, digamos, uma “trollagem” mundial. Hoje sabemos, quem começou a controlar e manipular a informação através do algoritmo – que chamamos de “bolha” - foi o Facebook e até mesmo, manipularam eleições lá nos Estados Unidos, foi a rede social e por ter regras rígidas demais, está perdendo a sua força. Agora, todas as companhias de redes sociais ou não, usam esse modelo de mercado para estender o marketing digital e aumentar a venda. 

Tudo que você procurar no Google vai ter uma oferta em qualquer rede social da sua preferência e muitas pessoas, caem nessa. Como sempre caíram com lanches do McDonald's, por exemplo, por causa do cheiro e por causa do auto grau de marketing em cima da marca. Todas as redes sociais (até mesmo, o Tik Tok), aposta em um marketing pesado porque eles não te vendem um produto, para eles, você mesmo é o produto e assim, as empresas têm mais possibilidade de vender e de ter mais lucro fazendo grandes campanhas publicitarias delas. Quem ganha com isso? Eles. Você não ganha nada e perde muito tempo de produtividade objetiva nelas. 

Posso usar – como eu uso muitas vezes – mas eu tenho um tempo de uso nelas que pode varias entre o dia inteiro, ate mesmo, não entrar naquele dia. Por exemplo, estou dois ou três dias sem postar nada no Instagram e só usando, as vezes, o stories dele e do Facebook, porque não vejo necessidade nenhum para isso. Eu vejo vídeos e uso o WOW que eu ganho com isso, porque algo vem para mim e não tenho nenhuma necessidade de seguir todo mundo (mesmo o porquê, minha mãe disse que não sou igual todo mundo). Não sou mesmo, odeio ver series que todo mundo comenta, odeio estilo musical que todo mundo comenta, odeio assuntos que todo mundo comenta. Acho muito estanho pessoas viverem na escuridão e gostarem dessa escuridão como se isso fosse a realidade. Eu, literalmente, dou aquele “flodada” nos algoritmos para eles não saberem dos meus gostos e o que eu quero. O que eu quero, eu mando e vou buscar. Nenhuma rede social ou propaganda manda nos meus gostos e preferências, porque o cheiro do lanche do McDonald's pode ser gostoso, mas o lanche, é horrível. Prefiro uma lanchonete ou uma padaria.


Quem quiser ganhar dinheiro (aqui)



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