quarta-feira, 4 de maio de 2022

Musk soltou o passarinho e o Facebook vai tomar no Orkut

 




Nestas alturas, todo mundo sabe, que o bilionário Elon Musk comprou o Twitter. O CEO da Tesla disse que vai liberar as pessoas a colocarem suas opiniões e se alguém se sentir ofendido, abram um processo dentro dos transmite legais. Isso seria logico e normal num país consciente. E não é só isso, depois do anúncio dessa compra, o criador do Orkut anunciou a volta da rede social. Mesmo isso esteja ocorrendo, sabemos que os norte-americanos não gostavam muito do Orkut, e ele só fazia sucesso no Brasil por causa da novidade gerada em cima dessa rede. Mas, no final dele, a grande maioria já tinha migrado para o Facebook ou para o Twitter. Até mesmo, num modo linguístico, a pessoa definia gifs ou memes como “orkutaram o face”. Então, será que algumas coisas podem mudar?

O Twitter sempre dependeu da linguagem para você ser aceito ou não, que mesmo com alguns momentos de censura, é uma rede social que tem mais liberdade. As bolhas podem ficar diversificadas e plurais – mesmo as pessoas acharem que os perfis fakes eram pessoas censuradas – há uma diversidade muito maior. A crítica ao Musk gira em torno do valor que ele pagou para a compra do Twitter – aproximadamente, 46 milhões de dólares – e que, assim dizem, acabaria com a fome do mundo. Musk respondeu que se a ONU (organizações das nações unidas) trouxer comprovantes de cada campanha em cada país do mundo com pobreza, ele pagaria até mais. Sabemos muito bem – isso é mostrado dentro da história – que a fome tem a ver com as guerras narrativas do poder, ora por pessoas que defendem a eliminação, ora com pessoas defendendo que deveriam dar oportunidade de trabalho. Sabemos também que, dentro do capitalismo, estereótipos de empregados que mesmo obsoleto, ainda são usados como critério de se contratar. Essas imagens vêm de séculos que se impregnou com imagens não reais de um mundo não real. A realidade é que existem pessoas com qualificação que precisam trabalhar, e que muitas vezes, não tem a imagem que o dono da empresa idealiza.

A fome – por incrível que pareça – tem a ver com a liberdade, pois, não poder trabalhar ou estudar, tem a ver com repreensão. Repreender, nada mais é, do que medidas de conter uma autonomia e pode acontecer ou por causa de governos ou por causa outros fatores. O preconceito e a discriminação são um desses fatores. Talvez, a fome seja uma forma inibidora para segurar uma situação para um tipo de narrativa dominar. Ou seja, a esquerda – que desde sempre tem o mesmo discurso e mesmo governo não resolve – com sua narrativa populista e a direita com sua narrativa demagoga, sempre tomou parte desse discurso como verdades, mais ou menos, realistas. Mas, a realidade é muito mais complexa do que isso, porque a fome tem a ver com fatores socioeconômicos dentro da região que ela acontece. A anos a Somália – pais do continente africano – passa por surtos de fome e miséria por causa da guerra, assim como o sertão nordestino do Brasil, que não melhora por causa das questões políticas da região. Essa questão tem que ser mostrada de forma verdadeira sem lados, pois, a pior coisa de se fazer é colocar a política de forma binaria.

Não existem lados quando se envolve poder e dinheiro, mesmo o porquê, a questão têm a ver com guerras narrativas. Uns vão defender que bilionários não devem existir, outros que devem existir, mas, na verdade, bilionários existem por necessidades do mundo contemporâneo e isso é fato. É um muito fácil dizer que bilionários não deveriam existir e tem um iphone, celular da Apple (que é caro, mas quebra fácil). Se você defende uns dos lados – certamente, como uma guerra armamentista – nunca vai ver o que eu analisei, pois, não acredito em nenhum dos lados. Aliás, a meu ver, filósofos e aqueles que leem muito, deveriam ter uma visão muito mais critica e muito menos binarias de certos assuntos.

Sabemos que Musk tem outros interesses – não vamos ser tão ingênuos assim – mas, essa choradeira tem uma direção e essa direção são aqueles que não gostam de quem pensa diferente.

Amauri Nolasco Sanches Júnior




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