domingo, 31 de janeiro de 2021
Rojões e o choro do Fiuk
sábado, 30 de janeiro de 2021
Os Parasitas da Inclusão
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
CONDENSED MILK – A hiper-realidade do Mito (bolsopetismopower)
Quando você escreve uma matéria e a única coisa que se argumenta é que você é um “bosta” - isso faz parte do bolsonarismo, pois o presidente mandou a imprensa para a puta que o pariu e que chamou de merda – você entende que há envolta de uma narrativa, o mito do salvador da pátria. Isso fez parte do governo Lula (PT) e está sendo usado também no governo Bolsonaro (sem partido). Mostra como a nossa cultura, como uma cultura latina, precisa ter um líder para se sentir representado e não se enganem, a maioria do povo não quer um presidente moderado, ou quer um Lula (que não era uma imagem de Lord inglês) ou querem um Bolsonaro, porque é xingamento descarado no dia a dia mesmo. Quando você é fechado, faz o que? Quando, sem querer, alguém pisa no seu pé você faz o que?
O problema da realidade já se tornou uma hiper-realidade no contexto da narrativa entre a pessoa como pessoa e o mito sobreposta na imagem da pessoa, que perfaz a imagem de salvador de uma realidade que nem sempre existe. A imagem do Bolsonaro nem é de salvador de nada e sim, uma imagem do vingador que vai vingar o povo que não concorda com a esquerda – como se toda a imprensa é de esquerda jogando a imagem de inimigos - e colocando os críticos do governo, como se fossem do outro lado e não é verdade. Nem sempre os críticos são da esquerda ou pretendem se aliar a esquerda. Nossa cultura tem muito de binarismo trazido do cristianismo - que veio do maniqueísmo (Mani) que pregava que o mundo é regido pelo bem e pelo mal - e sempre coloca em “caixinhas” para fazer sentido em suas fantasias. Aliás, graças as redes sociais, já nao é uma narrativa fantasiosa e sim, uma hiper-realidade da verdade dos fatos. Porque a verdade fica sobreposta dentro da crença daquele que acredita e nunca fara sentido para ele. Se para um lulopetista os apoiadores do governo são fascistas, os bolsonaristas acusam quem apoia o Lula de comunistas. Assim sendo, tanto o “fascismo” como o “comunismo” ficaram termos virtuais e perderam o valor semântico.
Duas coisas me fazem refletir: primeiro, eu desconfio da ética do brasileiro no sentido social. Quem vive na periferia sabe muito bem do que estou falando. Se reclama da enchente, mas mete um sofá no rio. Reclama do governo, mas sempre burla alguma coisa e até mesmo, filas. Sem falar que fazem campanhas para o Teleton, choram emocionados que aparecem crianças com deficiência – que para mim é um desserviço para o segmento de pessoas com deficiência – mas estão com seus carros nas vagas de pessoas com deficiência e idosos. E mesmo nas manifestações – que tivemos no passado – muitas pessoas diziam “pela MINHA família” e não “PELO Brasil” e assim, sou cético se o brasileiro tem alguma ética.
Tanto o Bolsonaro quanto o Lula, estão ou estiveram lá porque alguém colocou lá pelo voto. E não me venha com fraudes, pois isso é jogar para o outro o que você fez (como o brasileiro sempre fez). Não existe doutrinação escolar, o que existe é uma educação vagabunda ineficaz. Não existe influencia nas mídias sociais, existe a ineficiência dos pais educarem e isso me dá ânsia, de verdade. Essa mania de jogar no outro o que é responsabilidade sua.
Amauri Nolasco Sanches Junior
Governo Bolsonaro gasta R$ 15 milhões com leite condensado em 2020
domingo, 24 de janeiro de 2021
Instagram asses - A bunda estética da instantaneidade do tempo
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
broad spirituality – o dia que fui bloqueado por um religioso
Apareceu no feed de notícia do Facebook de um grupo de filosofia – que virou fetiche de religioso – essa questão:
<<Todo Ateu é anti Cristo, quem fala de Deus não tem “consciência plena” do universo. >>
Vamos analisar a frase em si mesmo. Para responder se “Todo ateu é anticristo” temos que observar, que a pessoa que escreveu isso não sabe o que escreveu. Porque, segundo a bíblia, o anticristo seria um filho do demônio (Lúcifer) e se fará de santo, mas será um lobo em pele de cordeiro e se passará pelo próprio Cristo, e assim, vai dominar pela própria religião de Deus (igreja). Como disse no mesmo post, antigamente os pastores exigiam das pessoas muito mais estudo, pois, a questão do anticristo nem está nos ensinamentos de Jesus, que só disse, que haveria um tempo onde surgiriam falsos profetas. Ou seja, isso está no Apocalipse que profetizava a queda do Império Romano. Eles deveriam saber (se fossem islâmicos de um país de radicais, iam todos morrer). E tem outra coisa, segundo a nossa gramática, no caso do anti do anticristo não pode ser separado e sim, junto. E mais, cristo vem do grego “kristós” que quer dizer, o ungido que vai trazer a paz ao mundo (segundo, essa tradição), então, um não ungido ou ungido do demônio, nunca seria um ateu.
Num modo lógico, ou seja, semântico, não faz sentido essa frase. Porque se separarmos a frase em dois, o sujeito é “Todo Ateu é anticristo” que traduzindo – pois, é quase uma outra língua – seria que quem não acredita em Deus, na realidade, era anticristão. Mas, quem está falando de Deus? Que ele existe ou que não existe? Porque esse “quem fala de Deus” fica entendido que o ateu está falando, pois, o sujeito da frase é o ateu. Mesmo o porquê, dizer que não acredita em Deus não poderia se ter uma consciência plena – que na sua essência, nada tem a ver em seguir ou não uma religião – mesmo o porquê, quando dissemos “ter uma consciência plena” é ter uma visão mais ampla (broad) da espiritualidade (spirituality). Coisa que as religiões não tem, porque começam a pregar verdades. Por outro lado, quando se fala em Deus – como um ser supremo – se fala cosmos e não, universo.
Mas, eu também sei que até mesmo um golfinho pode ser ateu. Porque o ateísmo não milita, pois ele não acredita em nada e não se pode acreditar em nada, no acaso a não ser, aceitar. No mais, tem muito "moleque" ateu que acha que ser ateu é muito mais inteligente, pois não é e seria muito mais inteligente estudar religiões, exatamente, para saber refutar. Eu que não sou ateu - algumas pessoas acham que eu sou, assim como acham que sou comunista - tenho repertório muito melhor do que qualquer ateu toddynho que queira argumentar uma frase elementar dessas.
Voltemos à frase em questão e vamos ver que esse “todo” é uma generalização, pois, “todo” quer dizer de uma maneira geral, tudo no geral. Todo ateu ser um anticristo quer dizer que todo ateu é filho do demônio, sendo que ele não acredita na divindade. Segundo a própria bíblia - que a maioria dos pentecostais não seguem - Jesus ceou com os pecadores e até mesmo, renegou sua própria família por causa de todos. Sendo ateu ou não, o trabalho do evangelizador, até onde eu sei, é convencer o outro que é melhor acreditar em Deus do que ser ateu ou pecador. Não chamar ele de anticristo. Mas a questão da filosofia sempre foi um mal para os cristãos mais fanáticos, pois acham que só porque questionamos a maneira com o qual agem, estamos contra sua religião. A meu ver, a questão é bastante estranha, porque não faz sentido que um filósofo - sempre procurando a verdade - seja taxado de ateu, e isso, desde quando Sócrates foi morto. E muito depois, Hipatia foi morta por causa desse fanatismo idiota que não leva em lugar nenhum, nem no lado religioso e nem no lado ateu.
Amauri Nolasco Sanches Junior
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
#PCDvacinajá – pessoas com deficiência não precisam de BBB, precisam de um pornozão
fonte: Catraca Livre
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
#PCDvacinajá – por que não somos prioridade?
Amauri Nolasco Sanches Junior
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Atila Nerdiologia – vamos conversar sobre liberdade?
Eu não sou contra a ciência, muito do que ela criou fazem pessoas como eu, que tem deficiência, ter uma vida um pouco mais confortável. Mas além de ser uma pessoa com deficiência física, sou um filósofo aspirante de professor – estou a caminho do diploma – e como tal, o artigo do Atila (no Estadão) me assustou bastante. Primeiro, em 2015, o biólogo Richard Dawkins ao responder uma questão sobre crianças com síndrome de down, disse que era antiético uma mãe ter um filho nessas condições, sendo que é um homem da ciência, que vê que existem milhares de pessoas com down que tem uma vida normal (até mesmo, tem banda). Depois, vimos que na Inglaterra há permissão de abordarem crianças com diagnostico com essa síndrome, sendo que, um diagnostico pode ter erros. Milhares de pessoas com deficiência foram mortas ou esquecidas em instituições graças ao que a ciência disse na época, ou a crendices de religiões primitivas que dizia ser castigo de Deus ou dos Deuses.
O ponto onde quero chegar é que tivemos duas guerras mundiais, totalmente, científicas. Tivemos uma guerra fria – comunismo verso capitalismo – científica, que dizem, faziam até mesmo experimentos psicológicos e sociais. O século vinte foi um século voltado ao científico, onde até mesmo, se teve religiões que foram baseadas dentro da ciência. Não estou dizendo que não devemos confiar na ciência, só estou demonstrando que a ciência é um instrumento para entendemos certos efeitos e como eles podem acontecer. Mas, dizer que filósofos discutem e teorias das conspirações se espalham, é muita ignorância, porque nós discutimos ética e moral. Ética é a construção do caráter individual e moral é a construção de valores sociais e assim, elas se complementam. Atila erra em dizer que deveríamos acabar com a liberdade por causa de algumas pessoas não quererem tomar a vacina e mistura as bolas, entre a invasão do Capitólio americano e o antivacina.
E tivemos uma campanha forçada pelo mesmo motivo que no começo do século vinte – onde Oswaldo Cruz teve que fazer uma reforma sanitária e empurrou a maioria dos pobres para os morros cariocas – a educação escolar, onde as pessoas tinham medo da vacina. Ora, se teve, até mesmo, medo da eletricidade que hoje não ficamos sem (se acabar, voltamos para a idade media). O Brasil nunca teve uma vontade politica de ser uma nação moderna, porque se ganha dinheiro com a ignorância, só que, o mundo de hoje se o povo não tiver estudo, vai ficar para trás. Não há mais lugar no mundo para a ignorância e pessoas ignorantes são pessoas que não alcançarão a visão além do sistema. Mas, não é o estudo puro e simples, além do estudo temos que ter um certo ceticismo e na hora de discutir os assuntos, devemos desconfiar de certas atitudes e de certos textos. Os estudos de Atila, não fazem ele enxergar além daquilo que ele estudou e ensina no canal Nerdiologia – que é veiculado com o Jovem Nerd e gosto bastante – porque ele é o teórico que discute a sombra, mas não saiu da caverna.
Vamos fazer um experimento mental sobre o que ele propõem (autoritarismo necessário). Um vírus muito pior que o Coronavírus está infectando uma cidade de algum lugar no mundo, só que o mundo não aguenta mais pandemia e então, resolvem acertar essa cidade com um missei nuclear. Segundo o Atila, isso seria necessário para o bem-estar no mundo, mas, existem pessoas e crianças que não se infectaram com esse vírus. Seria ético jogar essa bomba nuclear onde pessoas não possam escolher? Por mais que não concordamos – eu, particularmente, tomo a vacina – um Estado democrático é feito de liberdade e essa liberdade tem a ver com escolhas. Alias, segundo eu imagino (não sei se isso procede), quem se vacinou já está imunizado e assim, o vírus não pode ser transmitido. Qual o medo? Medo do Bolsonaro convencer a maioria? A maioria não é feita de apoiadores nem do Bolsonaro, nem do lulopetismo, a maioria é feita de pessoas que querem se imunizar para poderem trabalhar mais tranquilas. Pessoas comuns que querem uma solução daquilo que está matando pessoas conhecidas, parentes e até mesmo, artistas que gostam.
Eu sou adepto a liberdade sem nenhuma restrição, porque quando temos restrição, alguma coisa tem de errado ali. E no mais, o jogo democrático é esse e quem não sabe jogar, deveria sair do play.
Amauri Nolasco Sanches Junior
Bolsonaro e as Pessoas com deficiência
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Capacitismo – quando a ciência fica a cargo de NaziMédicos
Tudo começou quando o fundador de um projeto chamado Serendipidade e pai de um garotinho com down, Henri Zylberstajn, postou uma conversa de WhattsApp entre o médico e a mãe que tinha acabado de descobrir que seu filho tinha Síndrome de Down. O médico disse que a mãe “não merece castigo tamanho” e que “Deus vai ajudá-los a resolver esse dilema”. Então a mãe responde que “não é um castigo. Fui abençoada com ####. a síndrome de down é apenas uma condição que requer uns cuidados e ele está sendo muito bem cuidado”. Ora, uma resposta para uma afirmação que não deveria ter feito, quanto mais, de uma pessoa que se diz médico. Mas, Henri ainda diz que o médico (que não acredita que o médico teve a intenção) deu a resposta, porque nossa sociedade ainda acredita que as deficiências são um sofrimento. Eu acho que o médico não pode ficar isento daquilo que ele disse, mesmo o porquê, ele é um médico. E a ciência trabalha com probabilidade e não com certezas absolutas, pois tudo pode ser falseado e se pode, é científico.
Dias desses eu fiz um texto expressando minha opinião sobre a liberação na Inglaterra de abortarem caso o feto seja diagnosticado com síndrome de down, pois, dizem que é um direito da mãe e do pai. E estamos falando de um povo estudado e com recursos diversos que acham, que a síndrome de down é um sofrimento. O mesmo povo que lutou e foi bastante ameaçado pelos nazistas. Assim, podemos dizer que até mesmo para temos liberdade temos que ter ética e saber que não existe uma possibilidade, mas milhares de possibilidades. Afinal, não existem verdades absolutas. O que acontece, é que com essas várias probabilidades, podem dar um diagnostico e podem errar, e muitas vezes, o feto abordado pode ser normal. Não existem uma verdade, uma certeza e cientistas deveriam saber disso. Teoricamente, o médico ali, é um cientista e deveria se comportar como tal, não como um pároco ou um curandeiro medieval.
O médico disse em “dilema”. Ora, o que seria um dilema? Nós, filósofos, dizemos que um dilema é um raciocino que parte de premissas (ponto ou ideia de que se parte para armar um raciocínio) contraditórias e mutuamente excludentes, mas que paradoxalmente terminam por fundamentar uma mesma conclusão. Ou seja, em um dilema, pode ocorrer a necessidade de uma escolha entre alternativas opostas entre A e B, que pode resultar em uma conclusão ou uma consequência C, que deriva necessariamente tanto de A quanto de B. Então, podemos presumir que o médico tenha sugerido que se a mãe não quisesse ou internar ele, ou sei lá, pois, não quero incriminar o médico, mas, são as únicas premissas que podemos concluir. Porque segundo o fundador do projeto – esta até na reportagem do blog VencerLimites – o menino já tem seis meses, ou seja, se ela ainda estiver grávida não dá para abordar (mesmo nesses casos é crime), se ele estiver nascido seria antiético abandonar a criança e seria crime matar ela. Então que dilema é esse? Força de expressão? Ou um médico, estudado, que teoricamente, tinha que saber escrever não sabe o que é um dilema?
Mas o cerne do problema sempre é o capacitismo, que rodeia a humanidade por séculos afora. Só que estamos no século 21, temos remédios melhores, temos aparelhos melhores, temos tratamentos melhores e temos mais conscientização da maior parte das mães. Tanto é, que a grande maioria foi contra o decreto do Bolsonaro de criar classes especiais—que alias, ao responder a uma suposta professora, disse que as crianças com deficiência atrasam a classe – por não quererem que seus filhos fossem trancados dentro de instituições. Ora, eu mesmo ouvi muita coisa desse tipo dos médicos da AACD (pelo menos, nos anos 80 e 90), onde eles diziam que não iriamos andar, que não éramos capazes de se virar e etc. Como um médico, que é um cientista, não deveria usar afirmações, pois, dentro da ciência não existem elas.
Amauri Nolasco Sanches Júnior
sábado, 9 de janeiro de 2021
BolsoramOsEUA – por que o Bolsonaro fala tanta besteira?
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
BolsonaroQuerBiscoito – a juíza foi irônica, vocês não entenderam?
Cliquem aqui se puderem
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
NEM TUDO É TÓXICO
"Deixa eu te amar como uma mulher
Deixa eu te segurar como um bebê
Deixe eu brilhar como um diamante
Deixe eu ser quem eu devo ser
Fale comigo em poemas e canções
Não me faça ser agridoce
Deixa eu te amar como uma mulher
Deixa eu te segurar como um bebê
Deixa eu te segurar como um bebê"
(Lana Del Rey - Let Me Love You Like A Woman)
Essa parte da música da Lana Del Rey - que é uma delícia ouvir - me fez procurar a tradução, pois não sou tão influente em inglês. A música mostra o cara dizendo para uma mulher que veio de uma cidade pequena para ver ela e diz esse refrão para deixar ele amar ela como uma mulher, dizendo que ela não é uma boneca ou um objeto. claro, é uma musica unisex e pode, facilmente, ser cantada por homossexuais. Isso prova que nem sempre os homens são violentos ou que são potenciais estupradores, porque isso aconteceu no seu mundo e nem tudo que aconteceu no seu mundo, aconteceu num mundo geral. Minha tese é que as pessoas usam quem foi tóxico ou quem estuprou, para lutar em causas para tirarem a culpa de não terem denunciado essas pessoas.
Como diz o título, nem tudo é tóxico e nem tudo é feito por “machinho alfa” que quer ser contra o feminismo. Pois, o feminismo de verdade quer a igualdade, mas o feminismo tóxico quer que as mulheres sejam vistas como seres superiores, sem seus erros ou defeitos. Afinal, o machismo tem que acabar por um motivo óbvio, pois o mundo vai progredir muito melhor sem ele, com ética e com mais igualdade. A eliminação dele não vai acontecer com mulheres cagando na foto do Bolsonaro, ou enfiando crucifixo no meio da bunda, porque ninguém gosta quando são impostas esse tipo de coisa. Aí chegamos ao cerne do problema: o que seria uma pessoa tóxica?
Segundo uma pesquisa no Google, pessoas tóxicas são pessoas que fazem drama por tudo, tentam manipular e controlar outras pessoas, são carentes e tudo gira em si mesmo, usam as pessoas para atenderem suas necessidades; são extremamente críticos consigo e com os outros; tem ciúmes e inveja dos outros; sentem tristeza com a vitória dos outros e não querem procurar ajuda nenhuma para o problema. A meu ver, nem tudo nessa listinha são pessoas tóxicas, pois, no máximo, são pessoas chatas. E nem acho que as pessoas críticas podem ser consideradas tóxicas, porque se você não examinar sua vida, ela não vai ser digna de ser vivida. O problema não é a manipulação, nem ser crítico e muito menos procurar ajuda - com certeza é uma propaganda barata de clínicas psicológicas - é a violência que várias crianças testemunharam com a mãe, o estupro da propria companheira que muitas vezes, geram filhos com deficiência e etc. Acho que o mundo não é feito para pessoas sinceras que podem sim, ser críticas as outras pessoas e a si mesmos. Por que não?
Dentro da filosofia, em vários ramos, a crítica é importante para a manutenção daquilo que você é. Não sendo violento, não vejo o porquê das pessoas serem críticas serem tóxicas, mesmo o porque, para verem que são vítimas as pessoas não devem ser criticas? Ou seja, tudo hoje em dia virou tóxico e quando pessoas realmente assim - porque se banalizou - são encontradas, se confundem e não são presas. Até mesmo para ver essas coisas, esse pessoal tem que ter foco.
Amauri Nolasco Sanches Junior
44 anos, publicitário, técnico de informática e filósofo