terça-feira, 18 de setembro de 2018

Gangs de bolsominions e de petistas invadem as redes sociais





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Amauri Nolasco Sanches Junior 



Dentro da filosofia, um problema não é uma dúvida a ser resolvido dentro de uma ênfase, mas sim, uma situação que inclui a uma possibilidade de uma alternativa. Não podemos confundir com uma dúvida, que seria uma questão do ser, que é uma confusão de crença do mesmo ser. ou seja, essa dúvida quando for solucionada, a dúvida se torna em uma crença ou uma descrença. Mas, o que seria uma crença ou uma descrença? Crenças são aquilo que acreditamos ser a verdade. Porém, não existe uma verdade absoluta que devemos nos agarrar e apostamos, por muitas vezes, na descrença. Essa crença e essa descrença, tem a ver com os valores que se aprende durante a vida. Você acreditar que tal candidato vai ser um bom presidente, por exemplo, é crer no plano de governo do tal candidato. 

Porém, para a filosofia (que deveria ser mais aplicada dentro da escola), teria que ter uma alternativa para um problema de aquilo ser ou não viável. A viabilidade tem que ser analisada dentro de uma crítica bastante acirrada, porque envolve políticas que envolvem pessoas e envolve uma sociedade inteira. Então, não dá para você fazer a análise seguindo um pressuposto, que aquele candidato vai fazer por causa do viés ideológico que ele segue ou diz seguir. A esquerda sempre levantou a bandeira da igualdade (porém, seu partido mor, o PT, fez muito pouco pelas minorias), e por elas lutam, mas, como eu sou uma porcentagem dessa minoria, posso falar que o PT fez muito pouco para as minorias. Aliás, nós pessoas com deficiência, não tivemos a Lei de Cotas respeitada por exatamente, não ter fiscalização. Quando fazíamos denúncias, sempre o Ministério Público Federal, dava causa de ganho a empresa. Fora que quando o ex-prefeito Haddad foi prefeito, sucateou vários serviços e também, acabou não só o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SP), fazendo dele, uma instituição de propaganda. Mas também, acabou com o serviço especial de transporte de vans adaptadas (ATENDE), pondo um gerente filiado. Isso tudo tem que ser analisado, não é só o viés esquerdista. 

Já no outro lado, na direita, temos o candidato como o Bolsonaro. Ele é filiado num partido pequeno e se diz liberal (que apoiou o governo petista, só pesquisar), que defende soluções militaristas e que não apoia as minorias. Claro, que não estou dizendo minorias como um número de indivíduos, mas, que os discursos de igualdade de direitos não são aceitos. Lógico, que eu não sou igual outra pessoa com deficiência, não somos iguais de aparência e muitas vezes, nem de deficiência. Por outro lado, o discurso de acessibilidade, inclusão social, e de ter uma vida como outra pessoa, não é aceito pela maioria. Ou por ignorância, ou porque as pessoas têm uma visão distorcida o que seria uma pessoa com deficiência. Então, você dizer que o negro é malandro, que o índio é preguiçoso, é uma negação das minorias. Ponto. Não existe desculpa para uma opinião que é sua e está na sua natureza, porque se aprendeu assim, aprendeu que pessoas com deficiência atrapalham ou são coitados, que negros são pessoas “malandras” ou que, até mesmo, a África veio de um filho de Noé amaldiçoado (por muito tempo, a igreja usa isso para justificar a escravidão). Que os índios, por terem uma outra cultura e um outro meio de produção, serem preguiçosos e não quererem trabalhar. 

Essa é a questão: a polarização está levando o país a fazer escolhas ideológicas e não, escolhas para o que é melhor para o país. O Brasil nunca teve uma tradição de ideologias, mesmo o porquê, as ideologias aqui são camufladas de interesse ou de discursos populares e não para a melhoria do país. Não se vai votar no Haddad porque ele foi ou não, um bom ministro da educação ou que ele foi um bom prefeito (que não foi), mas, uma agenda partidária de um partido que corrompeu como os outros, que não fez diferente. Além do mais, o seu maior político foi preso por corrupção passiva, só isso já seria motivo para não votarem nesse partido. Mas, o petismo é muito mais articulado e não admite traições, não admite que sua agenda seja mudada. Porem no outro lado, ninguém vai votar no Bolsonaro por causa da honestidade (não me venham com esse papo furado), vão votar por causa do sentimento de antipetismo no ar. Na maioria das vezes, a maioria que pretende votar no Bolsonaro, já foi eleitor do Lula e não admite isso. Outros, são neonazistas que gostam da agenda do candidato, preconceituosos e religiosos fanáticos que não gostam de pensamentos contrários dos seus. 

Qual seria a alternativa viável dentro de uma democracia confusa (por falta de escolaridade), num país em crise política e econômica? Qual seria a saída? As redes sociais são usadas para darem opiniões fora de propósito, muitas vezes, sem embasamento de conhecimento do que estão dizendo. Então, ninguém tem alternativa nenhuma, na realidade.

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