Amauri Nolasco Sanches Junior
A Mariana Torquato – dona do canal
“VAI UMA MÃOZINHA AI?” - postou em seu Instagram, uma imagem de
um garoto que fingiu ser cadeirante para entrar no filme dos
Vingadores. Claro que todos os livros sobre ética, poderia escrachar
essa foto. Mas, como minha mãe dizia que eu não sou todo mundo, eu
vou analisar além daquilo que todo mundo análise e darei meu
parecer. Mesmo o porquê. temos que tomar cuidado para não virar a
coisa contra nós mesmos, porque existem várias coisas interessantes
além do xingamento.
Primeiro, esse post veio do Twitter
e que pode ter várias montagens, pode ser um perfil fake e tal.
Depois, pelo que vimos na imagem, uma pergunta é muito importante:
aonde o garoto arranjou uma cadeira de rodas de mil e duzentos reais
só para fingir ser cadeirante? O
porque ele tirou a foto de pé no meio do cinema? Dai o cuidado.
Pois, vamos cair nos mesmos erros que fizeram na Copa do Brasil, em
querer colocar como farsantes pessoas com deficiência cadeirante que
pode levantar. E nós
sabemos, que primos e parentes, zoam um com o outro o tempo todo.
Também acho, que várias pessoas com deficiência andam caindo muito
no politicamente correto e tem sido chato demais ficar analisando as
coisas como elas são nesse segmento (fora dar a bundinha para a
esquerda cirandeira que adora usar as minorias).
Segundo,
impossível uma pessoa que não tenha o costume de ser cadeirante,
ficar mais de 1 hora em uma cadeira de rodas. Posso garantir que não
daria para o garoto ficar menos do que 10 minutos sem ele ser traído
pelo impulso de sair de uma cadeira. Mas,
se for mesmo, temos uma prova viva que a cultura de levar vantagem em
tudo para se dar bem. Como diz o professor Leandro Karnal, é muito
mais barato ser uma pessoa ética, correta e que tenham valores do
que uma pessoa antiética.
Uma pessoa ética não precisa
esconder nada, não precisa
achar desculpas daquilo que não é para convencer que é. Porque o
ser ético é um ser verdadeiro, um ser que encarna a realidade e não
liga se a realidade não traz aquilo que ele quer. O querer para o
ser ético é interagir na realidade daquilo que ele é de fato, não
interessa se ele está numa favela qualquer ou numa ilha grega, ele
sempre vai pensar e agir conforma sua vontade. O ser antiético
é o ser ressentido, invejoso que não se conforma com
a sua realidade que não existe. Custa caro, porque tem que esconder,
tem que viver na escuridão de não sr descoberto. Além, de arranjar
instrumentos que não fazem a menor diferença. Eu, por exemplo,
demorei três semanas para ver a última temporada do Game of
Thrones, porque eu quero ver para mim, eu não quero ver para cantar
vantagem por ai. A sociedade que se foda.
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