Amauri Nolasco Sanches
Junior
Não quero tomar cerveja e não vou tomar cerveja com ninguém.
Não tomaria cerveja com nenhum filósofo, mesmo o porquê, duvido que filósofos
beberiam cerveja daqui. Como tudo que a milhões de anos existe, o povo daqui subverte.
Em que lugar na Itália tem pizza de banana? Em que lugar do mundo, uma cultura
milenar – como da cerveja – foi tão vulgarizada como aqui? Mas, vou esperar o
que, se esse povo escuta musica porque está na modinha, o nível de
intelectualidade é de um “Cinquenta Tons de Cinzas” e que, o nível de
socialismo é um PT e que nazismo é de esquerda? Um povo que não sabe andar num
shopping, não sabe respeitar vagas de estacionamento destinadas as pessoas com
deficiência e idosos, não sabe respeitar o direito da pessoa de estar ali,
então, perdemos a civilização e a racionalidade. Voltamos a ser primatas
instintivos.
Maduro chama Bolsonaro de "covarde" >>> aqui
Guy Debord no seu livro, Sociedade do Espetáculo, diz que o
ser humano perdeu sua identidade por uma imagem, um sentimento de manada
para o consumo. Em partes eu concordo e outras, não. em alguns momentos o ser
humano – mais ignorantes – tem sim, um espirito de manada. São os seres humanos
ressentidos que quiseram tudo fácil e descobriram, que nem tudo na vida é fácil.
As situações são o que são. O erro de todos os marxistas – a maioria não leu
Karl Marx ou usaram de má-fé o que ele escreveu – é achar que o ser humano não tem
escolhas e não pode fazer essas escolhas.
O próprio Sartre – que foi um marxista – disse que somos prisioneiros da
nossa liberdade e que somos condenados a sermos livres. Sartre gostava da
liberdade e achava que era prisioneiro dos seus instintos. Tinha um casamento
aberto com Simone de Beauvoir e escolheu assim, como sua filosofia existencialista,
somos feitos das nossas escolhas. Portanto, se consumimos é porque escolhemos
consumir. Se tem pessoas que ficam horas de um sorvete do Mcdonald, é porque escolheram
e não tem muito a ver, só, da propaganda do sorvete. Acho que, embora os anúncios
em sua maioria estão um lixo e essas universidades estragaram a publicidade, o
papel da propaganda não é só instigar o desejo, mas, levar a público aquele
novo ou aquele produto. Vender é o atendimento e o marketing. Os marxistas não entenderam
nem, a aula que Marx deu sobre o capitalismo e ficam dizendo bobagens sem fim
assim como, os anarquistas a favor – quase putas do capitalismo – de um
capitalismo, acham que o mesmo sobreviveria sem o ESTADO. Anarquistas não são a
favor de um ESTADO e nem um pouco, a favor do capitalismo. Anarquistas que
bebem cerveja, fazem tatuagens e votam, são anarquistas nutellas. Mas, vamos
para outro ponto.
Keféra apronta mais uma >>>> aqui
Para falar de minorias – como virou modinha no Youtube – tem
que falar de duas coisas: educação e empatia. Todos os filósofos de verdade – não
esses de mentirinha que uns ficam na resistência e outros ficam falando
palavrão – sempre disseram que seres humanos que raciocinam e são calmos, são pessoas
que receberam uma educação de verdade. Mas, sempre lembrando, que existe a educação
e a escolarização. Não vou me aprofundar tanto nisso, porque o texto não é para
isso. Porém, eu posso dizer que educação é um aprendizado de valores ético e escolarização,
são aprendizados de valores morais. Enquanto a ética molda o seu caráter, a
moral molda a sua noção de convivência cidadã. Ou seja, a questão ética é a questão
dos valores verdadeiros de respeito e seriedade daquilo que ele deve ser. não sou
aquele anarquista que acha que podemos mudar o mundo subvertendo coisas que
muitas vezes, segura um pouco o ego de cada pessoa. É fácil entender: se o
superego não controlar o ego nas suas vontades, nossos instintos primitivos vão
ganhar e podemos ver, por exemplo, pessoas copulando no meio da rua como casais
de cachorrinhos. Temos que ter certas bases morais de respeito ao outro. A cada
cultura temos uma moral, e querer a liberdade, também, é respeitar a outra
pessoa a não querer ver a sua copula. Ponto. Mas isso se dará com uma educação familiar
solida e verdadeira. A escola (que vai moldar a moral pela escolarização), vai
dar um suporte dentro do ser cidadão (politikon), e começar a conviver com o
diferente. Porque, eu acho, que é muito ridículo brasileiros – que é um povo mestiço
– ter preconceito contra negros ou de qualquer outra raça, ter preconceito
contra pessoas com deficiência com esse transito violento, ter preconceito
contra a pobreza se a maioria não tem nada.
STF fechado saiba o porquê >>>> aqui
Quando você anda, por exemplo, em um shopping do nível de um
Aricanduva, aqui em São Paulo, e anda num corredor estreito, tem que respeitar
as outras pessoas. Mas, por que pessoas olham para nós e dizem: “não sei o que
essa gente vem aqui? ”? Ou param em vagas para pessoas com deficiência e idosos
e acham que mandam no estacionamento? Falta de escolaridade e falta de inclusão
da escola de crianças com deficiência, além, claro, da empatia que vem da educação
familiar. A empatia é se colocar no lugar do outro, se colocar no lugar das
pessoas que não tiveram nenhuma chance por desconhecer ou por não ter a empatia
do outro para trabalhar, para estudar ou para dar um simples, passeio. As
pessoas com deficiência não recebem nenhuma empatia, porque acham que temos privilégios,
temos já muito de querer um lugar ao sol. Somos seres humanos, somos pessoas
que temos limitações, mas, somos seres humanos e somos pessoas que recebemos só
apatia. Pessoas apáticas, são pessoas que não sabem o que o outro passa, se o
outro pensa ou sente igual você. ora, não acho que essas identidades são fruto
de uma sociedade do espetáculo, mesmo o porquê, essas imagens do Instragram e
do Facebook, são imagens de uma personalidade apática da realidade por uma
escolha e essa escolha é o uso de um livre-arbítrio. A falta de uma personificação
pela imagem, são os vários memes que são as ideologias de pessoas ressentidas e
pobres. São personalidades de muita má-educação e desrespeito.
Os empresários não têm empatia por nós. Funcionários públicos
– alguns – não tem empatia por nós. Várias personalidades não têm empatia por
nós. Só os tem, muito demagogicamente, no período do Teleton. Cadê o lugar de
fala das mulheres com deficiência? Todo mundo vem com esse lugar de fala com
pessoas negras, as mulheres e homossexuais, mas, será que as pessoas com
deficiência têm seu lugar de fala? Ou o Teleton e outros vão nos representar
com assistencialismo ou caridade? Não precisamos disso, precisamos de respeito
e empatia. E segue o barco.
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