quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Kéfera feminista e a resistência de “algodão”. Resistencia tem que ser de #metal





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Amauri Nolasco Sanches Junior


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Havia um filósofo grego que dizia que o dialogo era importante para se chegar ao real conhecimento. Esse filósofo era Platão, que lógico, seguia os passos do seu mestre Sócrates. Por que? Porque com o dialogo sempre iremos descobrir, que o conhecimento é uma construção de informações que começamos, após vários esclarecimentos, a entender o porquê daquilo. Tem a ver com a dialética entre a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma parte do assunto ou uma opinião, a antítese é uma ideia oposta e a síntese é uma junção e um acordo em comum. Acontece, que temos dois lados que são, mais ou menos, sem paciência de ouvir opiniões contrarias. Mas, a esquerda lacradora que só enxerga a minoria quando quer ser resgatar eles – nunca vi nenhum deles levarem um dessas minorias para almoçar na sua casa – só enxerga a minorias quando está dentro da agenda do dia e lógico, não consegue dialogar sem antes, acharem que você não é um universitário de humanas que tem que ter um diploma. E, quando interessa, pegam expressões estrangeiras para poderem dialogar, que para mim, é completamente, ridículo.

A atriz Kéfera Buchmann não soube manter um diálogo com um jovem convidado no programa da Fatima Bernardes (volta TV Globinho!!!), que não soube se explicar. Pelo que eu entendi, a questão que ele trouxe é que as mulheres não podem ser tocadas. Bom, eu também não gosto de ser cutucado quando eu estou vendo outra coisa ou que estou conversando. Mas, eu acho que a Kéfera se empolgou um pouco. Pelo que já li e já ouvi várias feministas falarem, o feminismo não é o oposto do machismo, o feminismo quer dialogar e procurar condições de igualdade entre homens e mulheres. Também tem um outro problema, a questão da construção cultural da mulher, hora dentro da religião judaico-cristão do mito de Adão e Eva (que seria apenas uma simbologia), hora pela própria cultura étnicas que foram realizadas por milênios, onde que ela tem que estar submissa ao homem. Mas, existem feministas (as famosas feminazis), que não querem estar em pé de igualdade com os homens e sim, querem ser superiores aos homens. Colocam todos os homens em pé de igualdade e não é bem assim.

Nem todos os homens são estupradores ou canalhas em potencial. Nem todos os homens foram educados para serem “machos” e que, muitos desses homens, respeitam as mulheres. O problema é a generalização, até mesmo, dentro da imprensa. Existem homens que se sentem galos dentro de um galinheiro e a mulher só servem para isso, não tenhamos duvidas que existem homens “cavernosos”. Mas, por outro lado, não são todos. Não teria coragem de machucar ninguém e nem violentar mulheres, porque a minha ética e minha moral, não permite isso. O machismo e a definição das mulheres num modo social, são uma construção a partir da educação que cada mãe dará ao seu filho. Por que eu vejo as mulheres como seres humanos? Porque minha mãe me educou assim, que devo respeitar as mulheres e devo sempre ver elas, não como um objeto, mas, como seres que precisam ser amadas e respeitadas. Lógico, que existem mulheres canalhas, mulheres promiscuas e essas mulheres devem sim ouvir a verdade, elas não devem ser poupadas de receber críticas. Assim como muitos homens recebem.

Eu, pessoalmente, gostei de um vídeo do youtuber Luba, do canal do YouTube, LubaTV, que disse assim: “Se você precisa atacar uma pessoa e não consegue debater contra o argumento dela, talvez você mesmo não entende o que está falando ou tentando defender”. Bingo. Quem precisa atacar a outra pessoa com ataques pessoais, são as pessoas que precisam impor algum argumento e não, entender o argumento em si. Afinal, todo conceito (porque não, preconceito), são construções culturais recebidas pela educação. Um exemplo clássico de “ad homine” são os vídeos do Olavo de Carvalho, ou do seu discípulo, Nando Moura, que ao invés de atacar a essência do argumento, ficam atacando a pessoa. Eu acho, que isso faz parte da nossa cultura. Em um outro momento, Luba disse: “Outro problema que tenho com esse tipo de falácia é que, por mais que você não goste da pessoa, ela pode, sim, falar sobre o que ela quiser”. Que seria o princípio da democracia, certo? Inclusive, a própria Kéfera disse um monte de coisas sem noção no passado, que não faz sentido, nessa fase dela agora.

A Kéfera respondeu assim para o Luba: “Só consigo pensar numa coisa, será que vocês adivinham? Um homossexual branco que não acredita em lugar de fala definitivamente está fazendo um desserviço a todos, uma pena”. Para a Kéfera, o fato do Luba ser um homossexual e branco, não dá o direito dele de criticar suas falas e várias postagens do tipo. “Homossexual branco”, foram ditas no Twitter. Claro, que quem viveu pode ter argumentos mais sólidos, mas, isso não quer dizer que outras pessoas não podem argumentar também? Afinal, temos mãe, temos irmãs, temos esposas e namoradas, temos sogras, temos cunhadas e por aí vai. A questão é: não podemos defender as mulheres por causa que somos homens?

O grande problema é que você não faz resistência com “algodão”. Acham mesmo que vão ter uma resistência com músicas de Caetano Veloso ou Chico Buarque, com aquelas caras que estão com nojo do violão? Claro que não. Resistencia tem que ser “porrete” de metal. Como diria Nietzsche, você só filósofa com o martelo. Mas, não é esse martelinho de “merda” que fazem aqui no Brasil. É um marretão alemão. Martelo que destrói. Que desmonta. Como essa parte da música do Metallica, Master of Puppets:

“Venha rastejando rápido
Obedeça a seu mestre
Sua vida queima rápido
Obedeça a seu mestre
Mestre”


Essa música fala do papel político da religião em todos os séculos. O ser humano que descobriu que poderia manipular as pessoas pela fé – que nada tem a ver com a espiritualidade – dominou melhor seu povo e fez dele o que quis. Porém, também pode mostrar que o ser humano sempre precisa de um mestre, um guru para mostrar o caminho de uma salvação que só você pode encontrar. Conhecer a si mesmo. Ver as suas virtudes para aí sim, governar e não ser governado por nenhum “salvador” da pátria. Essa merda de resistência (que nem de longe, é comparado com meu blog), é muito intelectualzinha de esquerda caviar que quer lacrar para lucrar. Cadê o lugar de fala das pessoas com deficiência? As mulheres com deficiência são ou não, defendidas pela hashtag da vida pela Kéfera ou por outras “feministas” de butique? É fácil ser feminista na Globo, quero só ver ser feminista numa cadeira de rodas, ser feminista numa firma com um macacão e levando cantada todo dia.

Esse é um de vários exemplos que eu poderia dar, para explicar a resistência verdadeira. Mas, por que devemos resistir somente o governo Bolsonaro? Será que a política e o ESTADO brasileiro não estão infestado de atos corruptos e contra a população? A resistência, para ser resistência, tem que ser de tudo.


Resposta dos tweets da Kéfera:

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